terça-feira, 18 de maio de 2010

Ligações e Conexões

Este texto abaixo é um apanhado das idéias das ligações e um raciocínio feito para que houvesse uma conexão entre eles:

Textos
Ideologia da Competência
Complexidade
Rizoma
Micropoliticas e Subjetividades
Os intelectuais e o Poder

Este texto vem trazer uma reflexão critica sob o olhar de alguns pensadores, que abordam as varias idéias da competência, as teorias do poder as interrogações da filosofia; Pretendo também fazer uma reflexão desta diconomia ( pontos de vista) com relação a realidade do turismo.
Para Engels e Marx, a ideologia não tem historia, mas fabrica historia pra legitimar a dominação da classe dominante. Então no período da livre concorrência as relações econômicas e sociais se definiam pelas relações de contrato no mercado e pela liberdade de empresa, atualmente assume a forma de ideologia da organização, do planejamento e da administração, ou seja, da “competência”. A organização afirma que há racionalidade nas leis de mercado, os especialistas dizem que há felicidade na competição e no sucesso, portanto a organização é competente, os indivíduos e as classes sociais são incompetentes. A tecnologia junto com a ciência aparecem na automação e na informatização do trabalho industrial e nas demais atividades econômicas e sociais.
Com isso o poder se detem pelas classes dominantes definidas por seus interesses, já não se sabe bem quem detem o poder, mas sim quem não o possui. Existe um sistema de poder que barra o saber que as massas possuem, na verdade é uma trama sutil desta sociedade que visa o crescimento do capital sem se preocupar com a verdadeira realização do ser humano.
Não se ensinam os homens a serem homens honestos, mas ensina-se tudo o mais (Pascal).Morin, em seu texto fala sobre a educação que deve fornecer a aptidão natural da mente para colocar e resolver os problemas e correlativamente, estimular o pleno emprego da inteligência geral. Uma cabeça bem feita esta apta a organizar os conhecimentos e, com isso, evitar sua acumulação estéril. Isso deve gerar uma revolução das recomposições multidisciplinares das escolas, porem ainda esta longe de ser generalizada, sofrendo atrasos. Para que haja articulação das disciplinas e um verdadeiro reforço de pensamentos, será necessário a renovação do espírito da cultura das humanidades que só se preocupa com a satisfação pessoal e o lucro.
Deleuze e Guattari também defendem a totalidade do conhecimento, remetendo-nos para a multiplicidade, onde se passa a proliferar pensamentos e a fazer conexões homogeneizar, ou seja, o saber passa a ser uma funcionalidade, sem hierarquizar.
A globalização tende a unir os saberes, já a transversalidade rigomatica aponta para a construção de possíveis trânsitos pela multiplicidade dos saberes e suas policompreensões infinitas.
Segundo Foucalt, o poder é antes, produtor, depois repressor, este então produz as maneiras de viver as verdades, as estruturas sociais, os espaços, Guattari chama isso de micropoliticas, ou seja, produtoras da realidade, portanto, produtoras parciais da subjetividade.
A subjetividade não se situa no plano individual, seu campo é de todos os processos de produção social e material. ( Guattari, 1986:32). Por isso, nada é fixo, nem sujeito,nem espaço, tudo é passível de mudança.
Vivemos num mundo midiatizado, experimentamos um sentimento de estar sendo arrastados para um indeterminado difuso, pois não cessam de indicar-nos tendências, de desenhar aqui e ali pequenos territórios com seus recursos, com seus estilos, estratégias, sinalizando enfim, o que o mundo / mercado espera de nos a cada momento, esse deve ser com o qual, candidatos ansiosos a um lugar nele, devemos comprar nossas objetivações, sempre ”ligados”, inteligíveis, visíveis e disponíveis as demandas, pronto para a ação.
E o turismo?
Será que esta fora desta realidade?
Não participa deste mercado que visa o lucro, em detrimento do ambiente e das satisfações pessoais?
Quem dita esta lei de mercado?
Seria quem possui o poder e define seus interesses?
E a formação de graduação?
Mostra uma cabeça bem feita, ou bem cheia, comprometida com a reprodução desta sociedade sutil?
Ela estimula o pleno emprego da inteligência geral?
Que leis ditam este mercado?
Não podemos esquecer que a teoria se desenvolve através da pratica em relações de revezamento ou em rede, e a filosofia é acima de tudo uma força de interrogação e de reflexão, dirigida para os grandes problemas do conhecimento e da condição humana.

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