sexta-feira, 14 de maio de 2010

CONEXÕES

CAROLINA SUMIKO TANAKA 2º ANO - TURISMO

A ideologia de uma empresa começa a surgir com a divisão do trabalho social, que traça distinção entre o trabalho manual e o trabalho intelectual.
A produção de idéias, de representações, da consciência, esta, de início, diretamente entrelaçada com a atividade material e com o intercâmbio material dos homens, como a linguagem da vida real, em outra formulação, não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência.
Uma das manifestações ideológicas mais relevantes se dá com relação aos interesses. Os indivíduos têm como interesses mais imediatos e mais relevantes os particulares ou referentes a si próprios.
Hoje em dia, a ideologia na organização é que para ser eficiente, é necessário que o indivíduo suba de cargo e tenha mais poder para ter o poder de mando. Na gerencia cientifica, a divisão do trabalho entre os que possuem poder por possuírem o saber e os que não possuem poder por não possuírem o saber.
A ideologia é tudo aquilo que nos é imposto pela sociedade por imaginação, por pensamentos, a ideologia da submissão. São regras, comportamentos, reações que são esperados da gente, ou seja, querem determinar todas as nossa ações, inclusive o que não devemos gostar ou não, como a mídia por exemplo, e quem não age de acordo com a ideologia logo é excluído, não serve para a sociedade. É necessário que nos auto avaliemos, para assim termos o nosso próprio ideal de vida, fazendo a mudança e não ficarmos ditados no que fazer ou não fazer.
Nos tempos antigos quem tinha o poder era o Rei e os seus camponeses eram quem executavam as tarefas para seu reinado prosperar, passou-se muito tempo e hoje em dia nas empresas não é muito diferente, pois tem-se uma hierarquia de poder, onde o patrão pode ser considerado o rei de antigamente e os camponeses de antes, são os colaboradores das empresas hoje em dia.
Mas isso é o que nos foi imposto, pois quem diz que o rei é quem mandava se quem executava as tarefas eram os camponeses e trazendo para o tempo real de agora, a questão é a mesma, não temos reis, mas sim governo e patrões, patrão do patrão que é o governo, onde tudo fica meio confuso e sem um certo parecer de se chegar a uma conclusão completa do que é certo ou errado, do principio e do fim, este que com certeza nunca chegaremos a uma resposta que todos concordem, cada um tem uma maneira diferente de ver as coisas, somos todos um ser individual e de constantes mudanças, hoje temos um pensamento que ontem não imaginávamos ter.
O Turismo é uma área que depende muito de certas ideologias, modismo e que seguimos sem pensar, a maioria das pessoas conhecem lugares que nem sequer sabe onde fica, e pior ainda, sabe que é bonito, legal e barato; como pode alguém ter estado perto de lugares como Porto de Galinhas, Cancum, Paris, entre muitos outros, a resposta é simples, tais pensamentos são injetados pela ideologia da submissão.
Ao pensar estamos numa nova era das trevas, pior que a antiga, pois antigamente era proibido “pensar”, e todos sabiam de sua ignorância, hoje temos acesso a conhecimentos e não sabemos entendê-lo achando que muito sabemos ou que já sabemos o suficiente e nos conformamos com tudo.
Hoje no Turismo não importa o porque o turista esta lá, apenas importa que ele esteja gastando.
Deveria ser bem diferente a realidade, como exemplo, viaje para um lugar que você goste, um lugar que possa aumentar seu potencial intelectual, ou apenas vá a um lugar onde você se sinta bem de verdade e não como é feita hoje, “venha para tal lugar, pois aqui você encontrara tudo que você possa querer, nós sabemos o que você gosta!!!!! Isto claro se você puder pagar.
Se assim continuar, seremos todos um bando de tontos seguindo o que nos é colocado, tudo fica de fácil acesso, não da tempo pra pensar se estamos certos ou errados, mas na realidade nunca conseguiremos entender isto, pois fomos manipulados a pensar o pronto e nem percebemos que assim o fazemos, mas na realidade sabemos que isso não é bom e mesmo assim fazemos o que é mais fácil sem precisar pensar muito, assim nos tornamos novamente ao primeiro estagio e isso nunca terá um fim, pois somos seres inacabados e em constantes transformações.
Todos temos desejos que é fabricado pela vontade de ter aquele algo e assim temos uma maquina produtoras de desejos, que é sempre remetido a uma pessoa, portanto a um agente político ou ao coletivo que e expresso pelo grupo do sujeito. Todo individuo é movido por desejos e a diferença da política para o desejo é que o desejo é meu, representa uma pessoa o individuo do desejo.
E a lógica global que nos impõe em determinado local, imprimir a força do global, cada lugar a sua maneira expressa o mundo como é, pois tudo responde pela força do lugar.
O sujeito quantifica e qualifica a cidade com as lojas que tem, que são os seus rizomas. Poderíamos citar a cidade de Ibitinga ou uma outra cidade qualquer, que o comercio de seu local são os rizomas, estão todos interligados para uma finalidade, a de vender e aumentar a sua lucratividade. A diferença da arvore a imagem do rizoma não se presta a uma hieraquizaçao, nem ser tomado pelo paradigma, pois nunca há um rizoma, mas sim rizomas.
Na medida em que o paradigma fechado paralisa o pensamento por meio de especializações, o rizoma sempre aberto faz proliferar pensamentos. Pensar que tudo seja uma somatória de rizomas, portanto não existe apenas um rizoma, mas rizomas, assim a função básica do rizoma é proliferar pensamentos. Estuda o cérebro que atravessa tudo para se criar outros rizomas. A criação olha o existente e cria o diferente.
Onde se tem sempre o Estado com seus princípios, ela é territorializada, centrada e individual e os grupos de todos os tipos com seus princípios que é ramificada politicamente, ela é tecterritorializada e coletiva.
Todos somos uma teoria que muda constantemente e a teoria é sempre uma ferramenta que esta aberta para todos os pensamentos. As massas falam , pensam, mais existe um poder que pensam e falam pelas massas. A pratica é um conjunto de vários indivíduos de revezamentos de uma teoria para outra teoria, sempre vai estar entre duas teorias, ao que ainda não foi pensado e a teoria é o revezamento de uma pratica para a outra pratica. E a reforma é pelo Estado e o estado só pode propor reforma.

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