quarta-feira, 31 de março de 2010

Ideologia da competência/Paulo Botter

No que vivemos hoje no mundo é fruto de sérias conseqüências do passado,como por exemplo a ideologia, antigamente prevalecia o status de quem estar no topo de qualquer organização poderia mandar em todos os seus subordinados isso ainda prevalece no contexto da sociedade,vemos também na sociedade o modismo que é passado em várias mídias sociais aonde a pessoa ao assistir tal informação ela acaba criando uma identidade ou melhor uma identidade que não é pra ela,e isso gera o modismo trazendo em grandes massas sociais.Ja no perfil turístico isso não é diferente vemos também a massa turística,aonde os lugares aonde se encontra maiores aglomerações de visitantes é conseqüência da ideologia aonde a massa reflete aquilo que é passado em mídias como havia dito anteriormente,isso não reflete só no social,mas no âmbito do turismo.

Ideologia (por Carlos Alberto Novelli)

Carlos Alberto Novelli

A ideologia da competência

A partir dos meados do século XX a ideologia toma novos rumos e o processo social do trabalho sofre grandes mudanças gerando assim uma sociedade com diferentes visões no campo social, passando por um período conhecido como fordismo ( controle desde a produção da matéria prima até a distribuição comercial dos produtos); Ou seja a criação de uma sociedade com idéias capitalistas com grandes avanços científicos e tecnológicos culminando com um sistema chamado “organização”, que traz uma divisão social de trabalho entre o que tem competência para dirigir e os incompetentes, que só sabem executar.
Antigamente, os agentes sociais determinavam as idéias (pai, patrões, padre, professor, etc), hoje elas surgem das “leis de mercado”. E o que comanda estas leis são as competências cientificas e tecnológicas.
O discurso da organização afirma que só há racionalidade nas leis do mercado, já o discurso do especialista diz que só a felicidade na competição e no sucesso de quem vence a competição. Ocorre porem que a atual forma de capitalismo não precisa de muita gente trabalhando na produção, gerando o desemprego. Esta ideologia da competência busca o diploma universitário exigido pela “organização”, dessa forma a universidade alimenta a ideologia da competência despojando-se da formação critica e da pesquisa. Enfim a ideologia é um conjunto sistemático de normas e regras que indicam aos indivíduos o que devem pensar, valorizar e sentir, tendo assim um caráter regulador dando a sociedade uma explicação racional para as diferenças sociais, políticas e culturais, mas não seria esse o papel da ideologia e sim o de apagar as diferenças de classe e fornecer aos membros da sociedade uma identidade social.
Engel e Marx, afirmam que a ideologia não tem historia, não querendo dizer que sempre foi, é e será a mesma ideologia, ela depende da transformação das relações sociais, econômicas e políticas para legitimar a dominação da classe dominante.
Sendo assim, para a ideologia ser desmantelada, somente uma pratica política nascida dos exploradores e dominados e dirigida por eles mesmos, pois ao contrario estaremos apenas fazendo parte da história dos dominados que estão a margem da sociedade “organizada” em classes competitivas e frustradas, esperando a justiça através dos dominadores que se abarcam das leis de mercado e ditam sua maneira de produção e competência.
O turismo também sofre as influencias desta ideologia organizada e competente, que dita onde levar e o quanto deve gastar um turista que se deixa influenciar pelas leis deste mercado promissor e muitas vezes enganador, criado apenas para agradar agentes e agências de viagens deste mercado de grandes divisas (dinheiro).

ideologia (por André Augusto)

André Augusto Calmo

A ideologia da competência


A ideologia que vivemos hoje diz que a organização é racional se for eficiente, ou seja, é necessário que o individuo suba de cargo e tenha mais poder para ter um status de comando.
A idéia que sempre os outros são os pequenos é um pacto que fazemos na ideologia dominante.
As ideologias são regras, comportamentos, reações pensamentos, que são esperados da gente, ou seja, querem determinar todas as nossas ações, inclusive o que nos devemos gostar ou não, quem não age de acordo com a ideologia logo é excluído, não serve para a sociedade.
O turismo é uma área que depende muito de certas ideologias, modismos que seguimos sem pensar.
A maioria das pessoas conhecem lugares que nem sequer sabe onde fica e pior essas pessoas nem sabem se é legal, bonito, barato, ora! Como alguém pode ter tais pensamentos sem nem sequer ter estado perto de lugares, Costa do Sauípe, a resposta é simples tais pensamentos são injetados pela ideologia da submissão ao pensar, estamos numa nova era das trevas, e ainda pior que a antiga, pois antigamente era proibido “pensar”, e todos sabiam de sua ignorância, hoje temos acesso a conhecimentos e não conseguimos entende-lo e ainda pior achamos que sabemos muito, ou já sabemos suficiente, e nos conformamos com tudo.
Hoje para o turismo não importa, o porque o turista está lá, apenas importa que ele esteja gastando.
A ideologia turística deveria ser, viagem para um lugar que você goste, um lugar que possa aumentar seu potencial intelectual, ou apenas vá a algum lugar que você se sinta bem de verdade; E não como é feita hoje; venha para tal lugar, pois aqui você encontrara tudo que você possa querer, nós sabemos o que você gosta! Isso é claro se você puder pagar.

A ideologia da competência/Francisco

A ideologia é uma imposição, é uma imposição na qual as pessoas são submetidas,é modismo,pois aquele que não segue essa determinação é logo excluído pela sociedade.
Todos os segmentos da sociedade são regidos ideologias que seguimos até mesmo sem perceber.
A mídia, por exemplo, com seus comerciais de televisão nos faz gostar de coisa que nunca experimentamos, que nunca vimos, que nunca tivemos contato,pois tudo isso nos é injetado pela tal ideologia,e de nós tira até mesmo o direito de pensar,de termos nossas idéias e nossas opiniões.E tudo isso nos faz voltar na época das cavernas,hoje com toda a tecnologia a nossa disposição,com todo o conhecimento que temos,e mesmo assim ainda não conseguimos pensar por nos mesmo,e o que é pior nos conformamos com tudo isso.
A ideologia nos impõe regras,comportamentos,que para tal,às vezes deixamos até mesmo de comer,simplesmente para comprar um produto ou irmos a algum lugar só porque é a bola da vez.

A ideologia da competencia

Carlos Alberto Novelli
Andre Augusto Calmo
Bruno Garcia

A GÊNESE DA SOCIEDADE E DO ESTADO


Marx indaga como os homens passaram da submissão ao poder pessoal de um senhor à obediência do poder impessoal do Estado. Para entender essa questão, é preciso desvendar primeiro a gênese do Estado.
Nós nos Distinguimos dos animais não porque sejamos dotados de consciência, nem porque sejam naturalmente sociáveis e políticos, mas porque somos capazes de produzir as condições de nossa existência material e intelectual. Os seres humanos são produtores: são o que produzem e são como produzem. A produção das condições materiais e intelectuais da existência não são escolhidas livremente pelos seres humanos, mas estão dadas objetivamente, independentemente de nossa vontade.
A produção material e intelectual da existência humana depende de condições naturais e da produção. Esta não é apenas um dado biológico, mas é social, pois decorre da maneira como se dá o intercâmbio e a cooperação entre os humanos e do modo como é simbolizada psicológica e culturalmente a diferença dos sexos. Essa divisão, que começa na família, com a diferença sexual das tarefas, prossegue na distinção entre agricultura e pastoreio, entre ambas e o comércio, conduzindo à separação entre o campo e a cidade.
A propriedade começa como propriedade tribal e a sociedade tem a forma de uma comunidade baseada na família. Nela prevalece a hierarquia definida por tarefas, funções , poderes e consumo. Essa forma da propriedade se transforma numa outra, a propriedade estatal, ou seja, propriedade do Estado, cujo dirigente determina o modo de relações dos sujeitos com ela
A sociedade se divide, agora, entre senhores e escravos. Nos grandes impérios orientais, os senhores se ocupam da guerra e da religião: na Grécia e em Roma, tornam-se cidadãos e ocupam-se da política, além de possuírem privilégios militares e religiosos: vivem nas cidades e em luta permanente entre os que permaneceram no campo.
A terceira forma de propriedade é feudal, apresentando-se como propriedade privada da terra pelos senhores e propriedade dos instrumentos de trabalho pelos artesãos livres, membros das corporações dos burgos. A terra é trabalhada dos servos da gleba e a sociedade se estrutura pela divisão entre nobreza fundiária e servos.
As relações sociais de produção são responsáveis apenas pela gênese da sociedade, mas também pela do Estado, que Marx designa como superestrutura jurídica e política.
No caso do estado moderno, como vimos, as idéias de Estado de Natureza, direito natural, contrato social e direito civil fundam o poder político na vontade dos proprietários dos meios de produção, que se apresentam como indivíduos livres e iguais que transferem seus direitos naturais ao poder político, instituindo a autoridade do Estado e das leis.
Eis por que o Estado precisa aparecer como expressão do interesse geral e não como senhorio particular de alguns poderosos. Os não- proprietários podem recusar. Sabemos que a luta armada derrubou os resquícios de uma sociedade feudal na Europa e conseguiu implantar a base de uma sociedade que permanece até hoje com os ideais liberais burgueses. Tais ideais baseados em princípios, como a divisão de poderes, além disso, o Estado se submeteria ao direito que garantiria ao indivíduo direitos e liberdades inalienáveis, especialmente o direito de propriedades. Essa sociedade aparenta certa igualdade de direitos e deveres entre os indivíduos que dela participam. Karl Marx, no entanto percebe que a situação social não é assim tão igual e busca além de respostas, soluções para os problemas sociais advindos do modo de produção capitalista. Segundo Lênin: a questão do Estado é uma das mais complexas, mais difíceis, e, talvez, mais embrulhada pelos eruditos, escritores e filósofos burgueses.
Isso demonstra que o Estado é um dos responsáveis pela contradição entre Estado e trabalho, ou seja, uma das formas de oposições de classes. Classes essas, que para Engels, são “produtos das relações econômicas da sua época”. A base da sociedade é a produção econômica. Sobre esses bases econômicas se ergue uma superestrutura, o estado e as idéias econômicas, sociais, políticas, morais, filosóficas e artísticas. Marx queria a inversão da pirâmide social, isto é, pondo o poder na maioria.
O proletário, seria a única força capaz de destruir a sociedade capitalista e construir uma nova sociedade sem classes, a comunista.
Para Marx os trabalhadores estariam dominados pela ideologia da classe dominante, ou seja, as idéias que eles tende mundo e da sociedade seriam as mesmas idéias que a burguesia espalha. O capitalismo seria atingido por crises econômicas porque ele se tornou o impedimento para o desenvolvimento das forças produtivas. Seria um absurdo que a humanidade inteira se dedicasse a trabalhar e a produzir a um punhado de grandes empresários. A economia do futuro que associaria todos os homens e povos do planeta, só poderia ser uma produção controlada por todos os homens e povos. Para Marx, quanto mais o mundo se unifica economicamente mais ele necessita do socialismo. Seu pensamento político criticou outros movimentos socialistas por terem um caráter reformador e não transformador. Marx e Engels não defendiam uma melhora nas condições de vida do proletário, mas a própria emancipação do proletário, o fim da condição proletária. Desse modo não se tratava de amenizar a exploração, mas aboli-la.
Para Marx o desenvolvimento do capitalismo cria várias contradições, entre elas a proletarização que será o exército que irá destronar a burguesia. Entretanto, as mudanças do Estado ao longo da história se deram devido a mudanças sociais. Essa conclusão se deve ao fato de em cada período a luta entre capital e trabalho é herdada do período anterior o que inclui a própria organização estatal. Marx entende o Estado como resultados das lutas anteriores, o que o torna em constantes mudanças trazidas pela lutas anteriores. Deste modo e Estado é definido como resultado das conquistas de lutas anteriores, portanto o Estado atual é resultado das modificações impostas pelas lutas atuais e anteriores. Alguns falam que as idéias de Marx estariam ultrapassadas ou até mesmo superadas, no entanto uma pesquisa recente feita na Inglaterra pela rádio BBC apontou Karl Marx como o maior filósofo de todos os tempos.
Seminário Ideologia:

Ideologia é a ciência das idéias, crenças, tradições, princípios e mitos, sustentados por um individuo ou grupo social, de uma época, de uma sociedade.
E para quem usa a ideologia como concepção critica, ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento, e não por meio de força física, assim alienando a consciência humana.

Ideologia segundo Marx

Marx, afirma que a consciência humana é sempre social e histórica, dependendo das condições concretas da existência, por exemplo: Na política, o sujeito social é levado a aceitar a dominação estatal; Na economia, o capitalismo reduz os trabalhadores a meros produtores de produtos que não podem consumi-los; e tudo parece tão natural, porém poderoso (escravos por natureza, cidadãos por natureza, proprietários por natureza, assalariados por natureza).
Nesta sociedade o trabalho se divide em:
Material: produção de coisas.
Intelectual: produção de idéias.
As idéias passam a criar a realidade, dominando moldando a consciência social através da: religião, artes, escola, ciência, costumes, leis e direitos.
Assim sendo a principal função da ideologia é:
Ocultar a origem da sociedade.
Dissimular a presença da luta de classes.
Negar a desigualdade social.
Oferecer a imagem ilusória da comunidade.

Comentário sobre o texto
Ou seja, é uma sociedade mascarada pela ideologia atual que o mundo nos prega. Tornando nossa vivencia um mecanismo pra satisfazer uma pequena parte da sociedade nos seu desejos, costumes e anseios. Mas a esperança é imortal, sabemos que não podemos mudar o começo mas se a gente quiser podemos mudar o final.
Mas somente poderemos mudar esse final com uma pratica política nascida dos exploradores e dominados e dirigidas por eles próprios. Para essa prática é de grande importância a critica á ideologia, que consiste em preencher as lacunas e os silêncios do pensamento e discursos ideológicos, obrigando-os a dizer tudo o que não esta dito, pois dessa maneira a lógica da ideologia se desfaz e se desmancha, deixando ver o que estava escondido e assegurava a exploração econômica, a desigualdade social, a dominação política e a exclusão cultural.

terça-feira, 30 de março de 2010

As filosofia políticas/Paulo,Marcelo e Adriana

As filosofias políticas

A volta dos castelos feudais, durante a idade média, formaram-se aldeias ou burgos.Enquanto na sociedade prevalecia a relação de vassalagem juramento de fidelidade prestado por um inferior a um superior que prometia proteger o vassalo.

Nos burgos a divisão social do trabalho fez aparecer uma outra organização social, ferreiros, médicos, arquitetos, comerciante, etc. As corporações fazem surgir uma nova classe social que nos séculos seguintes, irá tornar-se economicamente dominante e buscara também o domínio político: a burguesia, nascida dos burgos.

Na Itália a redescoberta das obras de pensadores, artistas e técnicos da cultura grega romano. Estamos no período conhecido com Renascimento, no qual se espera reencontrar o pensamento, as artes, a ética, as técnicas e a política existentes antes que o saber tivesse sido considerado privilegio da Igreja e os teólogos houvessem adquirido autoridade.

Embora diferentes e muitas vezes, contrarias as obras políticas medievais e renascentista operam num mundo cristão.Na verdade que as teorias medievais são teocráticas,enquanto as renascentistas procuram evitar a idéia de que o poder seria uma graça ou um favor divino;no entanto,embora recusem a teocracia,não podem recusar uma outra idéia cristã,qual seja,a de que o poder político só é legitimo se for justo e só será justo se estiver de acordo com a vontade de Deus.

Maquiavel e o pensamento político

A expressão Maquiavel nos faz pensar em um ser perverso, poderoso que usa as pessoas para conseguir o que deseja. Na nossa cultura é algo diabólico.

Maquiavel (1469-1527) é um dos mais originais pensadores do renascimento, uma figura brilhante, mas também trágica. Durante século XVI e XVII, o seu nome será sinônimo de crueldade. Na Inglaterra o seu nome tornou ainda mais popular o diminutivo Nick para nomear o diabo, não havendo pensador mais odiado nem mais incompreendido do que Maquiavel.

Sua obra funda pensamento político moderno, buscam oferecer respostas novas, as novas situações históricas que aconteciam diante de seus olhos.

Maquiavel foi diplomata e conselheiro dos governantes de Florença viu as lutas européias de centralização monárquica (França, Inglaterra, Espanha, Portugal). Viu a ascensão da burguesia comercial das grandes.

Continuação de A revolução maquiaveliana

A tradição grega torna a ética e a política inseparáveis, a romana coloca a ética e política na identidade do governante, e a cristã tornava o governante a encarnação e mistificação humana da vontade de Deus, esse conjunto de idéias é demolido por Maquiavel e essa demolição é melhor encontrada na figura do príncipe virtuoso.

No estudo da ética notamos que a questão central era “o que esta em nosso poder” que significa aquilo que podemos fazer livremente e “o que não esta em nosso poder” que significa aquilo que é imposto pela circunstância que nos rodeia, essa circunstancia foi chamada pela tradição filosófica de fortuna ouvirtude-fortuna como e melhor chamada para definir a virtude que o governante deve ter em relação à fortuna segundo Maquiavel.

Segundo Maquiavel a virtude do príncipe não deve estar relacionada com conceitos fixos, mas sim com a capacidade do mesmo de ser flexível em relação a situação, ele deve domar as circunstancia, deve ser cruel se preciso em outras circunstancia generoso, mentir em alguma e ser honrando em outras e etc. A fortuna segundo Maquiavel esta do lado de quem ta disposto a agarrara e dobrá-la para seu proveito.

Para Maquiavel coisas q poderiam ser vistas como errada do ponto de vista moral ou ético na vida social poderia ser consideradas certas do ponto de vista político. Por ter começado a teoria de política moderna lógica independente de religião, ética ou ordem natural foi visto como “maquiavélico” criando a idéia de política simples sem as mascaras da religião, moral ou ordem natural.

Para o ocidente cristão da época as idéias de Maquiavel foram consideradas satânicas de origem maligna por não serem fundamentadas em nenhuma ordem religiosa ou conceito aceito até então.

O mundo desordenado

Apesar de ser considerada atéia ou até satânica pelos cristãos da época a obra de Maquiavel se tornou obrigatória para o pensamento político da época obrigando assim fazendo com que os governantes devem justificar sua permanência no poder. Em alguns casos como a Francia é a Prússia surgiu a teoria do direito divino dos reis, porem essa visão teocrática não foi mantida e teóricos tiveram q elabora novas visões políticas partindo de Maquiavel.

Para entendermos essas teorias e políticas novas q surgiram precisamos conhecer alguns fatos ocorridos nos séculos XV e XVII. Alguns desses acontecimentos citados como, por exemplo, o surgimento de um novo grupo social chamado burguesia e alguns fatos ocorridos para osso foram;

· A decadência da aristocracia cujas riquezas foram consumidas nas guerras contra os árabes, muitos morrendo nas cruzadas sem deixar herdeiros outros contraíram dividas com a coroa para armamento e tiveram suas terras confiscadas pelo rei para cobrir suas dividas. Os servos dessas famílias migraram para cidade e tornaram-se comerciantes

· A decadência agrária por causa da peste negra que assolou a Europa no final da idade media e fez com que os camponeses viessem para o meu urbano.

· A vida urbana tornou o artesanato uma pratica mais comum fazendo com quem o comercio desenvolve-se.

· O comercio com oriente fez com se desse a origem de a origem de um novo tipo de riqueza, o capital proveniente da exploração do trabalho de homens pobres e livres.

Com as péssimas condições de trabalho e o aumento da miséria ouve revolta contra os mais ricos incluindo a que deu origem a reforma protestante acusando a igreja e a nobreza dos pecados de ambição exigindo a igualdade e apontando como principal virtude o trabalho e principal vicio a preguiça.

Com as mudanças que ouve devido ao desenvolvimento econômico das grandes cidades, o surgimento da burguesia, o crescimento da classe de trabalhadores pobres e livres, a Reforma Protestante, as inúmeras revoltas do povo alem de guerras e muitos outros houve uma nova situação histórica que fazia aparecer dois fatos impossíveis de se negar;

1. A existência do burguês sujeito q não podia invocar sangue real nem explicar sua mudança social porem existia e podia invocar a si mesmo.

2. A existência de conflitos entre indivíduos e grupos de indivíduos por cargos e posse de riquezas q anulavam a imagem cristã una, indivisiva e fraterna.

Com isso os teóricos foram forçados a criarem teorias capazes de explicar o porquê essas mudanças estavam ocorrendo que pudessem solucionar problemas de conflitos e guerras os forçando a indagarem novas questões sobre o que é a sociedade.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Os Regimes Políticos.

A vida boa - Origem da Vida Politica

A política surgiu com os filósofos gregos e romanos, eles acreditavam que a política era de importância fundamental na vida social das pessoas, sem a mesma não seria possível viver em comunidade.
Muitos filósofos pré socráticos foram chefes políticos, pois eram eles os pensadores e as pessoas que poderiam auxiliar na melhor política para a cidade, tinham teorias para explicar a origem da política e a faziam de forma mitológica, explicam que na idade do ouro e do ferro acreditavam que a razão fundava a política os homens viviam juntamente com os Deuses, não necessitavam de leis e governos, quando ocorre uma queda dos humanos e passam a viver desprotegidos, descobrem o fogo, passam a coser os alimentos, tecem vestuários, trabalham metais , fabricam armas e formam famílias; Na idade do ferro, os homens vivem em grupos e travam guerras entre si e para acabar com as guerras os Deuses criam um homem para fazer as leis, ou seja um legislador.
Para os sofistas a vida política nasce por convenção entre os seres humanos, vivendo em comunidades seriam necessárias regras de convivência –leis- e nesse caso a justiça é o consenso quanto as leis e a política tem a finalidade de criar e preservar a justiça; chegava-se a esse consenso realizando debates e com isso a expressão da vontade da maioria eram representada por voto, os sofistas tornam-se professores na arte da discussão e persuasão.
Para Platão a polis e os seres humanos possuem a mesma estrutura, sendo que os humanos possuem três almas (concupiscente ou desejante representada pelo ventre, reje os apetites do corpo, necessários ao prazer; irascível ou colérica, representada pelo peito, defende o corpo das agressões; Racional ou intelectual representada pela mente se dedica ao conhecimento.)
Assim como os homens, a polis dividem-se em três partes: econômica (proprietário de terras, artesãos e comerciantes – responsáveis pela sobrevivência da cidade);Militar (guerreiros – defesa da cidade); Magistrados (governo das cidades sob as leis); Platão também acreditava que a cidade justa só é alcançada pela educação, defendia educação para homens e mulheres e crianças pois acreditava que não havia diferenças entre eles.
A teoria de Aristóteles divergia de Platão e os sofistas, para definir justiça deve-se dividir os bens entre partilháveis e participáveis (partilháveis seriam os bens materiais e participáveis seriam o poder político). Dizia: Dar de maneira desigual aos desiguais para torná-los iguais.

Lizandra

FINALIDADE DA VIDA POLÍTICA

Para os gregos, a finalidade da vida política era a justiça na comunidade. Para os sofistas, que eram defensores do caráter convencional da justiça e da lei, a polis nasce por convenção entre os seres humanos quando percebem que lhes é mais útil a vida em comum do que em isolamento. Convencionaram regras de convivência que se tornaram leis. A justiça é o consenso quanto essas leis e a finalidade da política é criar e preservar esse consenso. Para os sofistas se chega a esse consenso através do debate, isto é, a expressão pública da vontade da maioria, obtida pelo voto. Eles eram professores da arte da discussão e da persuasão pela palavra.
Em oposição aos sofistas, Platão e Aristóteles afirmam o caráter natural da polis. Para Platão os seres humanos e a polis possuem a mesma estrutura. Os humanos são dotados de três almas ou três princípios de atividade: a alma concupiscente ou desejante (situada no ventre), ligada à sobrevivência e os prazeres do corpo; a alma irascível ou colérica (situada no peito), responsável pela defesa do corpo e a alma racional ou intelectual (situada na cabeça), é o conhecimento, o puro pensamento. E a polis é formada por três classes sociais: a classe econômica, que garante a sobrevivência da cidade; a classe militar, responsável pela defesa da cidade e a classe dos magistrados, garante o governo da cidade sob as leis. O homem justo é o homem virtuoso, que tem o domínio racional sobre o desejo e a cólera e a cidade justa é realizada com a educação dos cidadãos, que são educados desde a infância para as funções necessárias à cidade.
Aristóteles terá uma teoria política diversa a dos sofistas e de Platão. Ele diz que para determinarmos o que é justiça, precisamos distinguir dois tipos de bens: Os partilháveis e os participáveis. Um bem é partilhável quando é uma quantidade, que pode ser dividida e distribuída como, por exemplo, a riqueza. Já um bem é participável quando é uma qualidade indivisível, podendo ser apenas participada, o poder político é um bem participável. Existem, pois dois tipos de justiça na cidade: a distributiva, que é referente aos bens econômicos e tem como finalidade igualar os desiguais e a participativa, referente ao poder político. A cidade justa saberá distingui-las e realizar ambas.
A justiça política consiste em respeitar aquilo que a cidade mais valoriza. Há cidades que valorizam a honra, tem-se ai a monarquia onde somente um participa do poder. Em cidades que se valoriza a virtude e somente os melhores governam, tem-se a aristocracia. Onde valorizam a igualdade, julgando que todos possuem o direito de participar do poder, temos a democracia.

Adriano


Os Regimes Políticos.

Os regimes são assim classificados:
-arche - comando,á frente.
-kratos - poder,supremo.
-arquia (arche) - quantidade que comanda.
-cracia (kratos) - quem comanda.
Assim com a formação de palavras, fica:
monas (um pessoa)
oligos (algumas pessoas) + arquia (comando)
polos (muitas pessoas)
ana (ninguem)

autos (uma pessoa)
aristos (os melhores) + kratos (poder)
demos (o povo)

Na Grécia e em Roma, a maior parte foi monarquia,com uma sociedade organizada, com um Conselho de Anciãos, guerreiros ou militares, assim pouco a pouco passou a ser oligárquico, famílias ricas e militares (“as melhores”), formando a aristocracia.
Somente em Atenas houve um regime verdadeiramente democrático, no resto da Grécia e em Roma era, oligárquico-aristocrático, e quando havia mudanças em classes as famílias eram hereditárias.
Platão e Aristóteles com experiências em regimes, divide-os em : políticos e não políticos, e as transformações.
Político, é quando as leis são reconhecidas publicamente, e todos estão submetidos à elas.
Não-político, quando existe um poder despótico, tirano, as leis não são para todos.
Também os regimes podem ser, legítimos justos (leis feitas com justiça), e ilegítimos, é injusto.
Os regimes se transformam por mudanças econômicas, quando existem muitos ricos,e poucos pobres e esta situação inverte, ou quando ocorrem guerras com conquistas.
Para Platão, a democracia passa para demagogia e depois em anarquia, chegando até a tirania. Estes regimes vão até o século XVII. Quando Montesquíeu estuda a política, ele muda o pensamento sobre ela, para ele o espírito das leis tem dois fatores principais: a natureza ou índole do povo e a extensão do território, numa cidade pequena com um povo de natureza igualitária, ocorre a democracia; já num grande território com um povo de natureza submissa, ocorre a monarquia.

Clebson Marcelo