sábado, 22 de maio de 2010

TURISMO, UMA TEORIA DE COMPLEXIDADES - PARTE 2

Adriana da Silva
A sociedade atual durante todo o seu ciclo de evolução passou por diversas modificações em seu modo de vida, antes o individuo tinha a simples necessidade de sobreviver, o seu trabalho e suas aspirações, sua cultura era voltada para suas tradições e seu trabalho para sua sobrevivência e de sua família, mas um novo modo de pensar surgiu mudando a sociedade e impuseram novas regras e normas a serem seguidas. Mas a grande mudança ainda estava para acontecer e veio com a revolução industrial, que trouxe alterações no processo de trabalho do individuo, que deixou de ter suas aspirações, seus costumes e tradições e passou por um processo de mecanização que se tornaram indispensáveis para sua sobrevivência, antes as famílias trabalhavam em pequenos negócios para manter o seu sustento como, por exemplo, um carpinteiro que para construir uma mesa ele ia desde a matéria prima até o produto final, todas as etapas eram feitas por ele mesmo, já o individuo subordinado ao processo de trabalho nas fabricas, repetindo os mesmos gestos o tempo todo dividido em setores diferentes construindo os objetos em partes tirando do trabalhador toda a sua criatividade de construir, (denominados os subordinados), dominados pelos que possuem o conhecimento, o saber que pelo fato de obter conhecimento dominam a sociedade com normas e regras, os possuidores do poder. ”A divisão social se realiza entre os competentes (os especialistas que possuem o conhecimento tecnológico as incompetentes- que executam as tarefas comandadas pelos especialistas” (Marilena Chauí o que é ideologia - pag.104). O turismo, o lazer, é uma dessas novas criações que surgiu não meramente por acaso, mas pela necessidade do individuo fugir de sua rotina mecanizada surgiu como fuga para suas frustrações e descontentamento para descansar o corpo e a mente. É uma disciplina dos tempos modernos que ainda não esta terminada é multidisciplinar se interliga com outras disciplinas (Biologia, Geografia, Política, Ecologia, Ciências, História, Meio Ambiente etc., combustíveis, transportes, etc.), Que divide em dois pontos turismo de massa, turismo sustentável. Turismo de massa é regido pela ideologia da organização a ordem, hierarquia do poder onde as ordens do que se faz vem de cima para baixo e tudo gira em torno do interesse de gera renda de lucrar cada vez mais , turismo de massa causa a descaracterização a perda da identidade local, da cultura, das crenças, costumes, do modo de vida local e insere no lugar uma cultura global. O turismo de massa recebe um grande fluxo de pessoas e pode trazer o desenvolvimento local , como trabalhos temporários , surgimento de novos hotéis, restaurantes, meios de transportes e etc., mas ele também causa prejuízos ao local como o aumento do lixo, esgotamento dos recursos naturais, trafego de veículos, aumento da inflação( alimentos, combustível, transportes etc.). E por outro lado existe o turismo sustentável (que é a minoria), é regido por uma base comunitária onde as características locais e a cultura são preservados, neste caso é o turismo que tem que se adequar a comunidade, criando uma rede de conexões onde os pontos se interligam, no turismo comunitário é o turista que se insere na comunidade , buscando conhecer uma nova cultura. O turismo sustentável existe mais é um numero pequeno comparado ao grande fluxo do turismo de massa é necessário que haja uma mudança nessa realidade , a sociedade precisa se conscientizar do estrago que o turismo de massa pode causar. É necessário nos conscientizarmos que não os somos donos do mundo e que todos temos os mesmos direitos e que os recursos são esgotáveis e que é necessário preservar, isso deve ocorrer como mudança de vida e atitudes na sociedade em geral: o desperdício de água, lixo jogado nas ruas (não só pelos turistas mas como a população local), destruição das matas, as queimadas, etc. A sociedade de modo geral necessita urgentemente ser modificada, mas isso só irá acontecer quando a população se der conta que a primeira mudança que deve acontecer esta em seu modo de pensar e nas suas atitudes, deixar de obedecer as normas e regras estipuladas pelos políticos, os dominantes e começarem a pensar por si mesmo buscando novas alternativas para tornar a sociedade mais responsável e sustentável.”Depois de você sentir a necessidade das pessoas reclusas, pessoas que estão nas revezamento”(Os intelectuais e o poder- Michel Foucault e Gilles Deleuze.pag. 70).

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Conexões entre os textos

TEXTOS: IDEOLOGIA, COMPLEXIDADE, RIZOMA, MICROPOLITICA E INTELECTUAIS DO PODER

Ideologia pode ser considerada o conjunto de pensamentos, de idéias ou doutrinas de visões e mundos diferentes de um indivíduo ou grupo de pessoas sobre determinando assunto. Com relação ao turismo parece que acham que é mais fácil pensar com a cabeça dos outros. É incrível, mas o modismo toma conta realmente desse tipo de assunto.
Se a TV lança um lugar novo, mostra suas imagens lindas e exuberantes e ainda, se aparece um artista famoso fazendo a propaganda então, esse sem dúvida se torna o lugar mais desejado de se conhecer no mundo. Aparentemente é mais fácil visitar lugares que estão vivendo seu “momento de glória” do que realmente conhecer um lugar mais simples, mais singelo, mas que realmente queira ser conhecido de fato.
Para esses locais que estão vivendo seu “momento de glória”, infelizmente acontece mudanças que acabam sendo necessárias para se adequar a esse aumento repentino de pessoas no mesmo lugar ao mesmo tempo. A infra – estrutura precisa muitas vezes ser adaptada para atender a demanda e seus aspectos físicos naturais também sofrem grandes transformações – um exemplo disso é a construção de um hotel num local onde antes se tinha uma praça que as crianças brincavam livres e em meio aos seus familiares e amiguinhos. O local muitas vezes acaba perdendo sua identidade original. Perde sua essência, cria-se a necessidade de mudar as coisas e sua história pode não se encaixar neste novo perfil de mudanças, o que faz com que a originalidade de um lugar não exista mais.
Claro que devemos conhecer novos lugares, passar por novas experiências e aventuras, mas devemos sempre nos manter ligados às nossas raízes. Não podemos nos esquecer de onde viemos. Devemos ter nossa própria ideologia e não viver a das outras pessoas. Esse sentido de ideologia infelizmente não para apenas no setor do turismo, mas se encaixa hoje em dia, em qualquer outro perfil, sejam eles empresariais, turísticos ou mesmo pessoais. Precisamos pensar mais com nossas cabeças e incentivar as pessoas a fazerem isso.
Chega de pensar com a mentalidade do próximo, chega de viver a vida do outro, chega de não ter suas próprias vontades. Vamos fazer a diferença. As pessoas precisam impor suas regras e seguir em frente, seria muito mais simples e fácil de se conviver se as coisas e pessoas fossem assim.
Dentro de tantas formas de pensar, claro que acontece uma bagunça generalizada. Tantas idéias para organizar e tantas decisões a tomar geram sem duvida nenhuma uma série de problemas a serem resolvidos. Com isso, para elaborar um plano de organização bem elaborado é preciso bagunçar as idéias, é preciso desorganizar para organizar. Desorganizamos os conceitos em nossas cabeças, desmembramos as idéias e formas de elaboração e cria-se dessa maneira um novo plano de idéias, uma nova forma de resolver os problemas apresentados. Todos estes conceitos cabem perfeitamente dentro da industria do turismo. Um bom exemplo seria o de tentar elaborar um novo roteiro turístico dentro de uma cidade que infelizmente encontra-se desgastado. É preciso regredir nas idéias para se descobrir o porque dos problemas terem aparecidos, e assim desta forma cria-se uma nova resolução para isto, visto que a já existente não funcionou muito bem. Caso contrário não estaríamos tentando resolve - lá. Mas este conceito não é somente válido para se resolver problemas de coisas que não deram certo. Pode-se muito bem usá-lo para se melhorar algum, acrescentar.
Voltamos então no exemplo do roteiro turístico, uma cidade que esta indo muito bem com seus trabalhos e projetos pode implementar alguma idéia dentro de um segmento que ainda não foi trabalhado ou que esteja sendo mal aproveitado. Essas novas resoluções de problemas devem ser elaboradas em conjunto e não por uma única pessoa. Daí surge o conceito do “ser rizoma”. Mas o que isso seria?
Esse conceito nada mais é do que vários pontos que se conectam uns aos outros, formando assim um grande território existencial. É a junção do nosso passado com nosso futuro é o que faz o nosso presente. Dessa forma, para que haja uma ordem nas situações e se tenha a resolução de problemas, é que precisamos criar uma desordem, para que se instigue o caos e assim se crie uma ordem.
A Micro política e a Subjetividade é a ligação entre o sujeito e o agenciamento coletivo. Ou seja, é através da conexão das partes que se forma o todo, é assim também com a pessoa e sua história. Nossa história começa bem antes de nascermos ou sermos concebidos, a ligação desde os primórdios faz a nossa história.
Isso tudo manipula nosso inconsciente, e é assim que se cria o desejo. Quando vemos alguém chupando um sorvete e temos vontade, nós não desejamos o sorvete por que vemos o outro chupando um, mas sim por que não o temos e a outra pessoa tem. Isso gera o consumo, o desejo. Esse tipo de situação gera muitos conflitos, mas também gera uma situação de ouvir o outro, de querer escutar o próximo e é desta forma que os profissionais como os professores, psicólogos, psiquiatras, os agentes sociais e todos os que possuem poder de influir em grupo.
O texto os Intelectuais do Poder nos mostra como transformar as teorias em práticas e as práticas em teorias. Eles nos mostram que a prática é o revezamento entre uma teoria e outra. Esse revezamento provoca uma mudança social e cria-se uma nova teoria. Essa teoria é sempre criada em cima de algo que já passou e ela nunca poderá ser feita em um futuro, mas sempre no passado.
As teorias funcionam como uma caixa de ferramentas. Ela deve servir e funcionar, caso isso não aconteça deve ser descartada. Nunca se refaz uma teoria, o que acontece sempre é uma melhoria dela ou até mesmo o descarte e a criação de outra que sirva para atender as necessidades. As teorias não se totalizam, elas se multiplicam. E o poder que por natureza opera totalizações e dizemos que exatamente a teoria por natureza é contra o poder.


Ticiane Patrícia Moreira

Conexões entre os textos

A ideologia burguesa detinha um pensamento de caráter legislador, ou seja, impunha normas a sociedades, dizendo quem eram os possuidores do saber e do poder (pai, patrão, professor, cientista, governantes) e responsáveis pelo ordem social. Para a burguesia eram somente os possuidores dos saber que sabiam o que era bom e mal para a sociedade. Se antes, a ideologia burguesa afirmava que os agentes sociais (pai, patrão, professor, cientista, governantes) possuiam o poder e presumia que eles também sabiam comandar a sociedade, com a industrialização e modernização das empresas, estas através da divisão social do trabalho passam a ideia de que há aqueles que possui competência para dirigir, administrar e aqueles que só sabem cumprir tarefas, resumindo naqueles que pensam e não pensam.
O discurso da competência privatizada nos ensina que temos que ceder nosso conhecimento aos especialistas, ou seja, aqueles que pensam por nós, pois ideologicamente não somos capazes de pensar. Segundo Marilena Chauí, (2001, p.106), “o discurso da competência privatizada é aquele que ensina a cada um de nós, enquantos indivíduos privados ( e não enquantos sujeitos sociais), como nos relacionarmos com o mundo e com os outros. Esse ensino é feito por especialistas que nos ensinam a viver. Assim, cada um de nós aprende a relacionar-se com o desejo pela medição do discurso da sexologia, a relacionar-se com a alimentação pela mediação do discurso da dietética ou nutricionista, a relacionar-se com a criança por meio do discurso da pediatria, da psicologia e da pedagogia, a relacionar-se com a Natureza pela mediação do discurso ecológico, a relacionar-se com os outros pela mediação do discurso da psicologia e da sociologia, e assim por diante. Isso explica a proliferação dos livros de ‘auto-ajuda’, os programas de conselhos pelo rádio e pela televisão, bem como os programas em que especialistas nos ensinam jardinagem, culinária,maternidade, paternidade, sucesso no trabalho e no amor. Esse discurso competente exige que interiorizemos suas regras e valores, se não quisermos ser considerados lixo e detrito. Estes especialistas nos guiam na forma de viver e hoje “mais do que nunca” (como diz o Faustão) somos comandados por programas de TV que nos ensinam como emagrecer com saúde. Quero salientar que as causas do excesso de gordura está na quantidade de alimentos entalatados que comemos diariamente. A Ana Maria Braga nos ensina a comer prazerosamente e com etiqueta. Além do mais dentro de uma cozinha super moderna, porém é fato que esta cozinha está presente somente nos lares dos possuidores do saber. Contudo, há um ciclo vicioso nesta jogada, a indústria alimentícia através da propaganda nos prepara um banquete delicioso, consequentemente ganhamos massa corporal, daí ganhamos mais massa corporal, mais massa... daí vem a ideologia do bem estar e da moda e diz que temos que ser magros, musculosos e corpo sarado. Em seguida recorremos a TV com seus produtos milagrosos de emagrecimento, compramos, e depois de um tempo tornamos a comprar os enlatados, fechando o ciclo.

Fazendo uma analogia entre o texto “Os intelectuais e o poder” com o texto “Trabalho e alienação” (estudado no primeiro ano de turismo) percebo que a ideia de haver aqueles que pensam e aqueles que fazem advém do pensamento de Platão. Segundo ele e a Antiguidade Grega, o trabalho braçal era desvalorizado, ou seja, aqueles que somente executam não gozavam de nenhum prestígio. Haviam os seus súditos e pensadores, que eram valorizados, possuíam o tempo livre e gozavam de tempo para a contemplação das idéias. Esta era uma atividade teórica muito digna, pois recorre a essência fundamental de todo ser racional, o pensamento. Segundo Edgar Morin (1999 p.22), “o desenvolvimento da inteligência geral requer que seu exercício seja ligado à dúvida, fermento de toda atividade crítica, que, como assinala Juan de Mairena, permite ‘repensar o pensamento’”.

Indo para a era da Revolução Industrial, instituiu-se a produção em série, as máquinas e os trabalhadores. A produção em série nada mais é que estabelecer uma conexão entre as diferentes fases do processo produtivo, e estabelecer também o que cada funcionário produzirá em cada fase. Logo este não tem visão completa daquilo que está produzindo, muito menos o destino final do produto. Segundo “Princípio de conexão: qualquer ponto de um rizoma pode ser/estar conectado a qualquer outro; no paradigma arbóreo, as relações entre pontos precisam ser sempre mediatizadas obedecendo a uma determinada hierarquia e segundo uma “ordem intrínseca” Os possuidores do saber aniquilaram o pensamento dos funcionários, que antes eram manufatureiros e tiveram que deixar suas casas e toda sua criatividade, para trabalhar alienado, desprovido do saber e do pensamento. Eram vistos como uma máquina comandando outra máquina.

As escolas, principalmente as públicas, estão desatualizadas em relação ao ideal de aprendizado. Essas instituições de ensino não estimulam os alunos a questionarem, a ir além daquilo que se ensina. Tudo é dado pronto e acabado, cabendo ao aluno apenas receber as informações. Segundo Michel Foucault (2004 p.72) “Se as crianças conseguissem que seu protestos, ou simplesmente suas questões fossem ouvidas em uma escola maternal, isso seria o bastante para explodir o conjunto do sistema de ensino. Na verdade, esse sistema em que vivemos nada pode suportar: daí sua fragilidade radical em cada ponto, ao mesmo tempo que sua força global de repressão”. Um outro problema é falta de interdisciplinaridade, ou seja, a falta de ligação entre as disciplinas, o que favoreceria uma melhor compreensão, visto que todos os descobrimentos e evolução humana são conseqüências de fatos históricos. Por exemplo, como pode uma professora de matemática, ensinar cálculos sem mostrar ao aluno a origem desta área do saber, que certamente existe fatos históricos na filosofia e certamente daria uma melhor compreensão ao aluno, bem como maior interesse em aprender. O questionamento sobre a vida, análise precisa dos fatos, a desmistificação, o pensamento apurado, é capaz de propor uma reorganização, o chamado “ordem e desordem” proposto em “A cabeça bem feita” em que somos estimulados a refazer, a reconstruir, a conhecer o todo e as partes e propor mudanças. Fazendo uma análise de um fato real, percebo que durante meus estudos no ensino fundamental e médio os professores não faziam conexões entre as disciplinas, mesmo porque no planejamento pedagógico não havia tal proposta. Novamente os possuidores do saber, os intelectuais (Estado) não nos proporcionava o questionamento, a crítica construtiva, a mudança, pois isso seria perigoso, causaria revolução e perda do poder absoluto do Estado. É mais conveniente deixar a população desprovida do saber e do questionamento. A música “Another brick in the wall” de Pink Floyd relata a manipulação sofrida por alunos e a imposição das autoridades sobre eles. Lançado em 1979 no álbum “The Wall”, o clipe mostra um professor autoritário que repreende fortemente seus alunos, dando a estes uma produção em série de pensamento, ou seja, uma opinião formada e inquestionável. Atualmente, sabemos da deficiência educacional das escolas, porém também é fato que os problemas sociais refletem no aprendizado. Vemos crianças e jovens revoltados, destituídos de lares familiares e carente de amor e compreensão. O capitalismo destrói os lares familiares ao cobrar produção, produção e resultado, ocupando tempo de pais e mães que já não educam adequadamente seus filhos, e isto reflete na escola. No dia 11/05/2010 segundo o noticiário, uma aluna entrou com uma faca na escola “Ariovaldo da Fonseca” em Ibitinga. Ela queria atingir um professor do qual não gostava. Vemos que o sistema (Estado,família, escola) está comprometido, não somente uma unidade (escola).

No turismo, existe dois tipos de turista: o de massa e o de vanguarda. São turistas com características distintas. O primeiro prefere lugares agitados, badalados como praias por exemplo. São motivados pelo modismo, ou seja, o destino turístico da moda, do qual a mídia se encarrega se divulgar maciçamente, persuadindo o consumidor de que “só falta ele pra conhecer”. Para este tipo de turista não importa muito o contexto, fatos históricos, cultura, mas sim o simples prazer de curtir tal lugar ou não lugar. Já o turista de vanguarda é um tipo de público mais preocupado com as questões históricas, sociais e culturais do lugar. Vão em busca de conhecimento e algo que os enriqueça culturalmente. Estes procuram lugares pouco freqüentados, onde o turista de massa não vai, portanto o impacto ambiental é menor. Conforme visto no livro “A cabeça bem-feita” este turista não se contém com pouca informação, querem detalhes, querem conhecer as peculiaridades que muitas vezes não estão nos livros de história ou outro qualquer, querem fazer conexões com os fatos históricos e entender a realidade local. No dia 10/05/2010 tivemos uma palestra com um turista que esteve em países como Argentina, México, Peru, Espanha, Estados Unidos entre outros, e pudemos comprovar o que é um turista de vanguarda. Rodrigues (palestrante) se encantou com a cultura do Peru, com a organização do transporte na Espanha, e também a história de cada lugar. Este turista procurou conhecer detalhes e peculiaridades dos países, fazendo conexões entre a história e o mundo atual.


Leandro da Costa Moreira - 2º ano de turismo - Faibi

Turismo e sociedade local

Turismo e a sociedade local


Ao longo de sua história, o ser humano tem avançado muito a respeito de si mesmo.
Idéias, ideais, ideologia, basta que o homem pense para que aflore em seu ser a vontade de uma vida melhor; com melhores condições na saúde, segurança, no emprego, na política, em suas horas de lazer e muito mais.
Quando falamos em idéias, o turismo em massa é um excelente exemplo, pois quando se compra um pacote de viagens os lugares a serem visitados são aqueles onde muitos já estiveram, os mesmos roteiros, tomar conhecimento das mesmas coisas, sempre acompanhados por um guia que mostra apenas o que foi determinado pela agência de viagens.
Segundo Marilena Chauí (p.108):
A ideologia é um conjunto lógico, sistemático e coerente de representações (idéias e valores) e de normas ou regras (de conduta) que indicam e prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar e como devem pensar, o que devem valorizar e como devem valorizar, o que devem sentir e como devem sentir, o que devem fazer e como devem fazer.
É notável a expansão do fenômeno turismo nos últimos tempos e sem dúvida isso se deve ao aumento do tempo livre, com redução das jornadas de trabalho e também à globalização uma vez que para ela as fronteiras são quase inexistentes.
Segundo Pascal (p.259):
“Considero impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, como conhecer o todo sem conhecer particularmente as partes”. Ora, há que extrair da fórmula de Pascal um tipo superior de inteligibilidade baseada na circularidade construtiva da explicação do todo pelas partes e das partes pelo todo, isto é, na qual essas duas explicações, sem poderem anular todos os seus caracteres concorrentes e antagônicos, se tornam complementares, no mesmo movimento que as associa.
Fazemos parte de uma sociedade e obedecemos às normas e cultura desse povo, porém ao mesmo tempo que fazemos parte de um todo temos nossas particularidades e qualidades individuais, assim, enquanto mudamos como pessoas nossas relações também mudam.
Como o turismo é uma atividade que ocorre em escala global e local,podemos dizer que para se alcançar o desenvolvimento em determinado local é necessário analisar o social e a economia do lugar e assim planejar em que sentido uma transformação pode trazer desenvolvimento e benefícios em determinado ambiente.
Devido sua extrema complexidade o turismo deve ser pensado como parte de um fenomeno social, político e ambiental, já que na maioria das vezes ele é encarado principalmente pelo aspecto economico. Por isso, para que o turismo possa além de beneficiar a população do local, trazendo empregos e meios para que possam prosperar juntamente com a exploração do território onde vivem, venham a causar impactos positivos.
É complexo falar num turismo que venha beneficiar somente as pessoas do local uma vez que o capitalismo faz o ser humano individualista e o pensamento no próximo é esquecido. O capitalista quer cada vez mais para si, impedindo e não dando oportunidades àqueles que teêm qualidades e certamente prosperariam se tivessem uma chance. O capitalismo faz com que os homens deixem de se unir em busca dos mesmos ideais indo atrás do seu sucesso. Mesmo com esses conflitos, podemos perceber que a comunidade local tem se beneficiado bastante com o turismo e aqueles que partiam de sua região para outras em busca de emprego já conseguem sobreviver no local de origem fazendo da atividade turistica o motivo dessa permanencia.
O desenvolvimento do turismo local faz com que a vida dos moradores do território sofra mudanças para melhor na qualidade de vida e financeiramente,uma vez que explorando as potencialidades locais, sempre tendo em vista a preservação do ambiente, serão obtidos resultados positivos e êxito nos empreendimentos e objetivos.
É difícil uma ordem permanente principalmente no que se refere ao turismo que por ser um sistema aberto está sempre sujeito a mudanças,então tudo tem que ser visto com muito bom senso para que tudo seja organizado a contento e desapareça a desordem.Também é imprescindível proporcionar um acolhimento especial ao visitante fazendo-o sentir-se bem, pois sempre desejamos voltar onde somos bem recebidos.
O contato entre turistas e residentes pode se tornar prazeroso e construtivo para ambos, pois é interagindo com outras pessoas que vamos tomando conhecimento de outros costumes. Nem todo turista gosta de conversar e procurar saber como vivem as pessoas do local visitado, porém aqueles que tem essa curiosidade podem perceber como é grande a bagagem de conhecimentos e descobertas que trazem consigo. As pessoas viajam em busca de particularidades e as encontram em outras manifestações culturais, afirmando a necessidade cada vez maior de conhecer outros costumes, tradições, pessoas de diferentes e locais exóticos. Dentro do contexto da modernidade o homem precisa saber quem é e quem sabe não seria tomando conhecimento de sua história que encontraria as respostas que tanto deseja.
É interessante mencionar que o turismo local seja pensado de maneira que fique de acordo com o ambiente para que se possa realizar um desenvolvimento específico tendo por base o próprio local esquecendo-se os tipos de desenvolvimento turístico que não tenham nada a ver com a realidade local e destrua a harmonia do meio ambiente, devastando a cultura do lugar, esgotando os recursos naturais provocando um problema social . Enfim, podemos dizer que o turismo propõe benefícios sociais, economicos, ambientais e culturais que leva ao tão desejado desenvolvimento local.

Izilda argenton

terça-feira, 18 de maio de 2010

A Sociedade de hoje

A divisão da sociedade nos que pensam e os que fazem, será mais eficiente quem for mais disciplinador a ideologia afirma que a ética é a forma de pensar, agir de existir,a razão funda a política,ascendente aquele que se subjulga a organização.Somos todos atores sociais a favor de um, e contra o outro. Está aí a luta das classes.Relaciona-se com o desejo pela meditação do discurso da sociologia, não penso com a cabeça, penso com o corpo,somos seres fragmentados, nos relacionamos com a alimentação, pelo discurso do nutricionista, com a criança pelo discurso do pediatra, e assim por diante.Para aparar as arestas do desejo que há a Ideologia. O ser pensante é aquele que se põe a investigar as lacunas da ideologia a razão funda a política; a estética da ética, fundo o modelo, a imagem do aspectador, corroe o indíviduo construindo um público alvo à alineação, o que nos impulsiona é o sonho que nos leva a realização.A mídia reproduz os desejos que interessa à instituição, reprimindo os desejos individuais,a pessoa só é o bastante se for igual a o que aparece na TV ,a criança só é feliz se tem o brinquedo que aparece na TV,a família viaja nas férias não para o local que elas querem ,mas o local que mais aparece na mídia.
Os problemas importantes são sempre complexos e devem ser afrontados globalmente. Se quero compreender a personalidade de um indivíduo, não posso reduzi-la a poucos traços esquemáticos . O mesmo vale para a situação do planeta. Para compreendê-lo é preciso ter presente muitos parâmetros. Enfim, a realidade é complexa e cheia de contradições que são um verdadeiro desafio para o conhecimento. Para afrontar tal complexidade, não basta simplesmente justapor fragmentos de saberes diversos. Hoje o problema é Global o Turismo de massa e a inconseqüência das pessoas estão deixando o mundo pobre, hoje não existe desordem apenas ordem seguem o que o Poder lhes convoca ,vamos desmatar as florestas para produzir carne ,o homem mata,vamos todos viajar para o local mais barato ,todos vão,acontece o turismo de massa que proporciona o desequilíbrio ambiental,e ninguém faz nada todos alienados ,confusos e sem atitude.Pra citar o comportamento humano,temos o exemplo rizoma pode ser considerado o método do anti-método: propõe-se a ampliar as possibilidades de construção de um pensamento, a problematizar quaisquer formas que delimitem e enquadrem um raciocínio na lógica de uma origem, apoiar sempre ao recurso da experimentação.
Neste conceito-ferramenta , trata-se de desmistificar o poder, mostrando seu enraizamento e penetração no cotidiano da vida, bem como sua duplicidade e multiplicidade : o poder não é apenas negativo, coercitivo, opressor, porém igualmente positivo e produtor. Mas o que é isto que o poder, em sua inesgotável pluralidade, produz, amplia e multiplica? Em primeiro lugar, o poder produz saberes; com efeito, o poder não apenas produz , como com estes se confunde , em uma união rizomática e carnal, no binômio saber/poder. O saber psiquiátrico, com seus próprios panópticos, seus enclausuramentos e lassificações, matemáticas da loucura, é o exemplo mais cabal e definitivo dessa vontade de saber , que reduz a pluralidade à unidade e a diferença à igualdade. Em segundo lugar, o poder é ele próprio produtor de subjetividades, ideologias, agenciamentos. A própria subjetividade é um efeito deste poder, o qual se espalha por toda parte, como o centro do círculo infinito, que está em toda parte, mas em lugar algum. Daí resulta a particular atenção dedicada ao pequeno, raso, cotidiano, que é produzida na análise institucional e (micro)política, desvelando o processo de subjetivação, ao qual estamos sempre submetidos, mesmo que imperceptivelmente.
Uma pequena amostra de produção (micro)política de subjetividade pode ser encontrada na foto apresentada. Nela capturamos, em momento de rara síntese, a ousadia de ver a realidade sob outra perspectiva. Expandir a vida, contemplar a existência com olhos novos e bem abertos, encontrar a beleza no inesperado e no cotidiano, não são essas as atribuições do exercício cartográfico? Tanto mais, diremos nós, da análise micropolítica, que visa evidenciar como o poder forma a subjetividade. Romper com os símbolos deste mesmo poder,tal como um grupo de pessoas lutarem por seus direitos sem regras sem medos de expor seus pensamentos ,caminhando na direção contraria dos alienados ,é o exercício próprio da liberdade .Afinal já diria Guattari”A questão micropolitica é a de como reproduzimos(ou não)os modos de sbjetividade dominante .

Nome:Simone Oliveira

Conexões das apostilas

Aluno:Paulo Rafael Botter Franco

Ideologia é um termo que possui diferentes significados e duas concepções: a neutra e a crítica. No senso comum o termo ideologia é sinônimo ao termo ideário (em português), contendo o sentido neutro de conjunto de idéias, de pensamentos, de doutrinasou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas.

Mas hoje na sociedade, isso passa a ser aspecto de modismo, ou seja, a sociedade está alienada com tudo aquilo que se passa e é mostrado na TV isso afeta principalmente os jovens que perdem sua identidade, sua forma de pensar. Isso para os jovens é sinônimo de alienação e não ter sua própria opinião formada.

Devemos caminhar a passos largos para fazer uma grande mudança em relação a isso e a diversos outros setores na sociedade, como por exemplo, fazer uma reforma no modo de pensar, não ficarmos em um único lugar no pensamento abrir a nossa mente para gerar novos paradigmas na sociedade.

Um caso para ser estudado e aplicado para fazer uma grande mudança é o mundo em que estamos vivendo que é a do capitalismo para se ter uma idéia estamos consumindo em grande quantidade e em coisas desnecessárias para muitos consumidores isso é normal acontecer, mas para aqueles que têm a consciência do que o mundo está passando isso carreta em vários prejuízos para o planeta terra.

O acumulo de lixo causado com a constante freqüência do consumismo e o descarte irregular de objetos que contenham substancia tóxicas, isso prejudica tanto o solo como o ar. Essa é uma grande questão a ser estudada em sala de aula e aplicada.

Para se fazer tais melhorias, devemos colocar isso em pratica começando a colocar e fazer primeira coisa é a teoria fazer tudo e expor no papel as idéias e soluções e fazer pesquisas para abranger mais o campo de conhecimento e logo em seguida aplicada tudo isso na pratica para obter os resultados e soluções para fazer a mudança no mundo ou até pelo menos conscientizar a humanidade. Todos nos somos capazes de fazer grandes mudanças nesse mundo, devemos começar a mudar nós mesmos. Um grande personagem histórico e marca a sociedade até hoje é Karl Marx Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.

O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, História, Sociologia, Ciência Política, Antropologia, Psicologia, Economia, Comunicação, Arquitetura, Geografiae outras. Em uma pesquisa da rádio BBC de Londres, realizada em 2005, Karl Marx foi eleito o maior filósofo de todos os tempos.

Para todos que querem fazer mudança um grande exemplo é Karl Marx para poder fazer diferença na vida.

Um outro fator a ser debatido é sobre o capitalismo grandes corporações e grandes empresários, utilizam do seu dinheiro para gerar o poder absoluto na sociedade, com esse dinheiro eles manipulam tudo e até mesmo manipular governos entre outras organizações.

Isso também pode ser considerado algo para fazer uma mudança nisso principalmente no Brasil, pois os políticos aqui do nosso pai a minoria ou quase nada são honesto.

Acho importante também é de destacar sobre um texto anteriormente feito como um trabalho e ser colocado nesse trabalho também.

No que vivemos hoje no mundo é fruto de sérias conseqüências do passado, como por exemplo, a ideologia, antigamente prevalecia o status de quem estar no topo de qualquer organização poderia mandar em todos os seus subordinados isso ainda prevalece no contexto da sociedade, vemos também na sociedade o modismo que é passado em várias mídias sociais aonde a pessoa ao assistir tal informação ela acaba criando uma identidade, ou melhor, uma identidade que não é pra ela, e isso gera o modismo trazendo em grandes massas sociais. Já no perfil turístico isso não é diferente vemos também a massa turística, aonde os lugares aonde se encontram maiores aglomerações de visitantes é conseqüência da ideologia aonde a massa reflete aquilo que é passado em mídias como havia dito anteriormente, isso não reflete só no social, mas no âmbito do turismo.

André Augusto Calmo

As Relações ,Conexões e Ilusões

Pode-se começar este texto de infinitas maneiras, desenvolve-lo em inúmeras direções, e terminá-lo apenas com um ponto; Na verdade textos como este provavelmente nunca tenham um ponto final verdadeiro, aquele que se coloca quando não há mais nada a acrescentar sobre o assunto.

Começaremos talvez com “tudo”ou um “todo”, mas o que seria o “todo”?. Seria apenas a ausência de uma “parte”, um nada?. com certeza o “todo” é tão abstrato quanto a “parte”,e possivelmente o “nada” venha a ser muito mais complexo que qualquer “tudo”.Então seria mais lógico começar com o “nada” e chegar ao “tudo”, talvez assim entendendo as partes, seja o caminho mais lógico pra chegar,ao “todo” que somos, e ou , que achamos que somos.

Será que somos simplesmente o produto de um ato biológico, nem sempre sexual, pois às vezes somos injetados dentro de um útero, e possivelmente, dentro de alguns anos nem útero seja realmente necessário,não importa, mas à partir desse momento deixamos de ser uma simples idéia, ou, uma possibilidade para transformarmo-nos no nosso primeiro “todo”, o “todo” que somos, talvez o “tudo” de outra pessoa, como a mãe por exemplo.

O nosso “tudo” ainda é quase “nada”, pois somos frágeis, não decidimos coisa alguma, e quase nem podemos interferir em nosso mundo .neste momento já nos tornamos parte de alguma coisa, que não temos nem idéia do que é, Porém nesta fase organizada já temos tudo que precisamos, alimento, calor, oxigênio, vida. Sim ! estamos na tão famosa zona de conforto.

Nela tudo parece maravilhoso,não nos preocupamos com nada, tudo é fácil, estamos dentro da organização, mas logo esse mundo encolhe, nos aperta e num ato tão brusco, quase violento somos arrancados de nosso mundo; de nossa zona de conforto, inconscientemente percebemos que o mundo não encolheu e sim nós começamos a crescer, vem uma luz nos cega, o oxigênio chega a faltar, nosso corpo não entende o que acontece; dor, fome, coisas que nunca tinham acontecido antes. Ora! se estávamos no paraíso agora então nos jogaram no inferno, gritamos, chutamos, choramos, chegamos a nós desesperar,neste momento caímos numa desordem aí, como num passe de mágica, sentimos um cheiro que nos acalma, não sabemos o que acontece, mas sentimos que não é tão ruim assim, e com certeza não é o inferno, apenas chegamos a um mundo diferente, e ao qual, iremos permanecer durante o resto de nossas vidas.

Com o passar do tempo aprendemos a sentar, andar, falar e até correr, acreditamos que somos invencíveis,nesta fase é onde evoluímos muito, tudo é maravilhoso novamente. Mas vem as primeiras broncas e brigas do pai e da mãe, descobrimos então, que tudo aquilo que podemos fazer, é como uma gota d’agua num oceano de coisas que não se pode fazer, novamente o “tudo” se torna quase “nada”, descobrimos que sempre temos algo a seguir, fazemos parte de uma sociedade autoritária, onde somos reprimidos por todos os lados , sempre existe alguém que manda ou impõe comportamentos nos cobra , espera ações sempre passivas.

Como reagimos?

Claro, novamente nos adaptamos e seguimos as regras do jogo, percorremos os caminhos que nos são colocados à frente, sem pensar nem questionar fazemos o que nos mandam, fazemos, o que é “certo”.

Mas o que é certo? ou errado?

Se todos são diferentes como pode haver apenas certo e errado?

O certo de alguns pode ser o errado de outros!

Logo depois iniciamos nossa vida acadêmica, nosso mundo ao contrário de antes, cresce cada dia mais, interagimos cada dia com mais pessoas, pessoas diferentes, costumes diferentes, cria-se inúmeras conexões com pessoas e lugares, ensinamos pouco ,aprendemos muito, uma nova fase evolutiva foi certamente iniciada. Começamos a ver realmente como somos apenas parte de um todo. Novas broncas, novas regras no velho jogo de sempre , que não temos nem sabemos como parar.Não nos damos conta de todo o processo que passamos até a chegar naquele momento, onde existiu a desordem para haver evolução, seguimos nossas de olhos vendados .

Tão certo quanto o nascer do sol somos apresentados a Coca-Cola, a Nike, o Macdonald’s e muitos outros , nos dizem que é bom;que é certo , depois de algum tempo nos dizem que não presta, que faz mal.

Tudo nos chega pronto, não precisamos mais pensar, apenas seguir dentro do sistema, novamente não escolhemos coisa alguma, como uma máquina, cada peça no seu lugar, tendo uma função,novamente apenas uma parte de um todo,do mesmo modo como acontece num formigueiro, cada formiguinha faz o que lhe é imposto sem questionar,cada formiga é uma especialista , uma só corta , outra só carrega as folhas, outra ainda é guerreira que cuida dos interesses comuns do formigueiro, apenas nascer, seguir as regras ou funções e morrer e é assim que também nos é passado, o modo como funciona a vida, ou a sociedade.a especialidade não deixa que as formigas vejam o “todo”, isso as deixa cegas as impede de ver o global, assim como nós. Se uma formiguinha parasse e por alguns minutos pensasse, logo seria morta, pois não lugar pra pensadores,eles não querem criar desordem dentro deste sistema.

Ora!

Porque estamos aqui?

Porque escrevo este texto?

Podemos mudar o mundo?

Porque o mundo todo toma Coca-Cola?

A linha que agora separa o certo e o errado, parece ficar cada vez mais fina. O que acontecerá se eu achar que não existe certo ou errado?

A desordem parece estar dentro da mente não importa mais como são as regras , nem quem detém o poder e se a formiguinha parar pra pensar?

Com certeza seremos julgados e condenados, a no mínimo, o exílio do sistema. O engraçado é que tanto o sistema, quanto o formigueiro não existiriam se não fossem as formigas,todo o formigueiro é um rizoma, logo, são as formigas que detém o poder ,mas não se dão conta disso.

Que incrível poder é este que nos mantém alienados sem usar nenhum tipo físico de corda ou corrente?

Esta é a ideologia que move o mundo desde muito tempo, mudam, personagens, mudam algumas regras mas a estrutura patronal é a mesma de tanto tempo atrás. E dentro do fenômeno que é o turismo não é diferente existem ideologias que fazem e desenvolvem o turismo ou poderia dizer fazem ou moldam o turista , a massificação do turismo é um processo autofágico que se não for contido ou transformado radicalmente , tende a ser uma ameaça a todo o planeta, desde a camada de ozônio até a samambaia da nossa avó que fica no quintal, do pólo norte até o fundo do mar , desde a formiguinha até o presidente de um país. Existem países onde esta política é adotada como em alguns países da Europa , onde é comum jovens freqüentarem museus ou bibliotecas, mesmo estando em pleno século XXI onde a internet é uma ferramenta cada vez mais utilizada e muitos acervos já disponíveis digitalmente ,porque este tipo de turismo é muito mais forte do que é aqui ?, com certeza por falta de incentivos por parte dos políticos que não querem a formiguinha pensando. Não estão interessados em cabeças bem feitas e sim em cabeças bem cheias, tão cheias que não consigam construir a desordem nem em suas mentes. Não são donos nem dos próprios nossos sonhos, sonhamos com coisas tão pequenas e manipuladas que com certeza fariam os pais do conhecimento, pensadores e filósofos de outrora, sendo esses os primeiros políticos conhecidos, chorarem lagrimas de sangue.

Falar de política num país em que quase nenhuma formiga lembra em quem votou na última eleição, ou, que vendeu seu voto por uma cesta básica, ou algum favor qualquer, não me parece nada motivador;

Mas se acreditarmos que para poder mudar o mundo, primeiro devemos arrumar nossa casa,e criar a desordem dentro de nós mesmos para que possamos nos tornar pessoas melhores, aí sim, começará a revolução que fará brotar novamente, a semente da esperança dentro desse sistema cruel.

Para isso não podemos jamais permanecer na zona de conforto,ou na organização, pois quando estamos estacionados lá , o músculo que usamos para pensar se atrofia e logo,sofremos uma diarréia mental, e automaticamente ficaremos escravos do sistema novamente.

Como foi dito no começo, este texto poderia tomar inúmeros rumos, e jamais teria um fim conciso ou concreto, embora acredito ter conseguido transmitir claramente alguns pensamentos, com a simplicidade de uma formiguinha e a complexidade de um político;

Deixo também algumas frases para reflexão, que não são de minha autoria, mas refletem bem o transcorrer do texto.

*Eduquemos bem nossas crianças, para que não precisemos punir os adultos!

*Penso, logo, existo!

*Existo, logo, tomo Coca-Cola!

O Desejo Move o Mundo

O capitalismo existe porque nós o sustentamos através do desejo de seguir sua ideologia um conjunto de déias, crenças e princípios que é sustentado por um individuo ou grupo social, a ideologia sempre existiu, mas de formas diferentes a cada época, tudo para dominar a sociedade e torná-la alienada,com a ideologia se pode controlar as pessoas como os reis do absolutismo enviados por Deus , ele usou esse argumento porque sabia que ninguém iria contra a vontade do senhor. A ideologia continua atualmente, mas comandados pelo capitalismo é através dele que entramos em um buraco, em um círculo onde não aprendemos, não criamos e não vivemos apenas trabalhamos muito para consumir aquilo que não precisamos tudo de forma imposta pela mídia, que insiste em nos dizer que tudo em nós esta errado não esta condizente com um padrão estabelecido pelo capitalismo onde deve ser branco, loiro de olhos claros e totalmente magro um padrão inalcançável para a maioria. O capitalismo não está ligando para a preservação e nem sustentabilidade do planeta e muito pouco as pessoas, o único objetivo é lucrar ter o poder sobre tudo e todos, em um mundo onde quem tem mais dinheiro domina e quem tem menos se submete, esse é o mundo que nos quer ver no buraco assistindo na tela uma encenação da vida real nos dizendo o que é certo ou errado, bonito ou feio, bom ou mal, fazendo com que sigamos suas regras, sua moda, comamos suas comidas e assim perdendo nossa identidade nos tornando assim meras cópias e perdendo também a verdadeira essência. E como faço para sair desse buraco? Para sair desse buraco é preciso matar o passado e nascer de novo, ou seja, mudar buscar um novo mundo, aprendendo a pensar, questionar, criticar fazendo uma reforma no pensamento.
Em nossa vida tudo é ensinado de forma fragmentada, à escola é um exemplo claro, separando as disciplinas como uma ciência da complexidade desunindo ao invés de integrar, dissociando os problemas, tratando o problema como objeto separado e sem integração com o ambiente que o cerca, pois se houvesse a integração ele passaria a ser transdisciplinar também, pois realizaria varias conexões com o todo.
Rizomas é um novo tipo de pensamento que não é linear e não e algo pronto imposto, e sim algo que nos faz pensar livremente, mas para obter esse conhecimento devemos abraçar o caus, ir de encontro à desordem só assim conseguirá estar aberto a tudo onde esse tudo esta completamente conectado a qualquer ponto, assim devemos tratar o turismo como um rizoma onde o local esta relacionado com o global. Geralmente o estado da política maior (desejo individualista) impõe o turismo na cidade, fazendo com que a cidade se adapte ao turismo, mas se fosse usada uma filosofia de união e de opinião da comunidade para com o turismo, descobriria outro tipo de turismo, primeiro veria se a comunidade quer o turismo, segundo suas idéias, histórias, culturas e muitas vezes soluções para problemas, terceiro deveria ser formada uma comissão na cidade com representantes do comercio, das fabricas, da comunidade e cada área importante onde o turismo influenciaria para juntos fazerem conexões para que o turismo seja também da política menor partindo do grupo relacionando entre si suas idéias com esse pensamento a cidade não terá que se adaptar ao turismo e sim o contrario o turismo se adaptar a cidade isso é rizoma usar a idéia do outro e não só a nossa fazer turismo com quem o quer através de conexões.
Somos seres que são condicionados em todas as situações começa em casa com o pai, na escola com o professor, no emprego com o patrão, na igreja com o padre, e na rua com o policial e ainda somos alienados pelos políticos da política maior o Estado que usam seus conhecimentos para criarem leis, ordens para nos aprisionar em gaiolas como passarinhos onde somos territorizados, onde expressar o pensamento ou opiniões e buscar uma ideologia diferente é ago que a sociedade não aceita e acabamos esmagados
pela multidão. A subjetividade produz algo nas pessoas propondo uma nova forma de ser, o turismo como já comentei deve surgir do coletivo, devemos criar fugas projetar se interessar pelo discurso do outro, o todo contra o parte devemos produzir subjetividade se desprender se desterritorizar, entrando no caus buscando problemas e criando soluções. Além do capitalismo as organizações também manipulam a sociedade fazendo com que elas vivam totalmente alienadas pelo capitalismo, tendo sempre a vontade de subir, querendo sempre ter mais, subir mais no emprego, ganhar mais no salário, comprar mais para aparecer mais diante dos outros, com isso criando uma guerra invisível, deixando de lado sua identidade para seguir uma ideologia. O individuo não escuta, não pensa, não fala apenas segue aquilo que o mercado e as organizações querem, acabando com a filosofia.
Esse é o mundo que queremos para nossos filhos, um lugar onde um pensamento e tido com loucura, a ditadura do país acabou e a censura foi banida da sociedade pelo menos e o que todos acham, pois ela está na mente daqueles que são alienados, será que para sermos considerados cidadãos normais devemos assistir televisão, saber da moda, fazer o que todos fazem, hoje em dia é raro quem lê pelo menos para os jovens. Enquanto aqueles que pensam adquirem conhecimento, os que seguem a sociedade obedecem e aceitam sem questionar mesmo quando não gosto tudo pelo desejo de ter, ter para se aparecer deixando de lado o ser aquilo que nós somos. Mas é essa ideologia do ter e aparecer que movimenta o turismo de massa porque viajar é uma forma de aumentar o STATUS, segue as modas das novelas, o capitalismo engloba tudo isso unificando as pessoas comandando as formas de agir, usando a distração como forma de controlar as pessoas utilizando esse veículo de comunicação.
Há também algo que está conectado com o turismo e forma um aspecto negativo que é o não lugar, onde a cidade é descaracterizada, tudo porque eles pensam que para uma cidade se dar bem com o turismo ela precisa montar um resort ou um shoping, como exemplo a cidade de Ibitinga, se montasse um shoping na beira da cidade iria acabar com o centro de Ibitinga, se caso isso acontecer o povo teria que se unir para tentar melhorar a cidade para atrair os turistas.
O mundo está em nos mesmos, onde a mudança encontra-se dentro de nos, pois se não pensarmos no futuro como um lugar melhor e continuar seguindo esse caminho destrutivo de consumo e poder o nosso planeta não durará muito nos precisamos sair desse pequeno quadrado em nossas mentes e procuras outros conhecimentos, por exemplo, o livro é uma ferramenta muito importante, pois nos libertas dessas gaiolas e buracos impostos pela ideologia da política maior, governo, capitalismo e as organizações que não ligam para o que nós pensamos. Para destruir a ideologia a única forma é com as praticas políticas, através da voz, da opinião da filosofia, conversar e escutar, criticando a ideologia e preenchendo o vazio de nossas mentes, para acabar com o capitalismo basta ter um consumo sustentável e preservar muito e para combater as organizações devemos usar o poder da política menor movidos pelo coletivo e seus desejos acabando com o individualismo.E tudo o que foi dito só acontece porque nós desejamos por que somos movidos pelo desejo.
MAYKEL RODRIGUES

Alienação do Poder e sua subjetividade

Será que se as pessoas começassem a falar por si e agir em nome delas mesmas, se opondo a essa falsa representação de poder que caracteriza o sistema em que vivemos hoje e que sempre foi assim, algo realmente mudaria? As pessoas conseguiriam viver sem essa classe que detêm o poder e exerce uma grande força de repressão sobre tudo, que dita princípios, costumes, regras e controla nossos desejos.
Essa relação entre desejo e poder é muito subjetiva, porque nossa sociedade querendo ou não está dividida por aqueles que só fazem(operários, por exemplo) e naqueles que pensam e mandam, que manipula e controla as pessoas, fazendo-as acreditar que isso ou aquilo é o melhor, alienando.
É preciso que as pessoas falem por si mesmas, e para isso é preciso praticar e como no texto ‘Os Intelectuais no poder’ em que se diz que ‘Nenhuma teoria pode se desenvolver sem encontrar uma espécie de muro, é preciso pratica para atravessar o muro’ ou seja, para essa pratica, tomamos como exemplo um meio de reclusão e forma de poder absoluta que é uma prisão, ai pega-se essas pessoas excluídas e deixa-se que elas comecem a falar por si mesmas e o que se descobre, é que as massas não precisam de ninguém para saber, pois elas sabem muito bem. Essa figura de ‘intelectual que diz o que pode e não pode fazer’ não é mais necessária. Ou seja, a prisão foi só um exemplo, mas isso é um problema local e marginal e são coisas que nos ensinam quando criança, que a prisão é o único meio onde o poder se manifesta da maneira mais pura em suas dimensões excessivas e se justifica como poder moral, onde mostra o bem sobre o mal, da ordem sobre a desordem. Com isso tudo, podemos falar sobre o texto de Ideologia, pois quem nos dita o que é certo ou errado, o que pode e o que não pode? Segundo o texto de Marilena Chauí, “Ideologia é um conjunto lógico, sistemático e coerente de representações (idéias e valores) e de normas ou regras (de conduta) que indicam e prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar e como devem pensar o que devem valorizar e como devem valorizar o que devem sentir e como devem sentir o que devem fazer e como devem fazer”.
As relações entre desejo e poder, são mais complexas do que geralmente se acredita, e não são necessariamente os que exercem o poder que têm interesse em exercê-lo afinal o que está por trás disso é uma classe, pessoas que desconhecemos e que buscam satisfazer necessidades e desejos que muitas vezes são individuais.
Todas as formas atuais de repressão, que são múltiplas, se totalizam facilmente do ponto de vista do poder. Neste sentido, é verdade que as escolas se parecem com prisões, as fabricas mais ainda, porque seus funcionários só podem ir ao banheiro certo tanto de vezes por dia, tem hora pra tudo, pra isso, praquilo, então a prisão em si, creio que acaba servinddo como modelo para essas outras “Prisões” em que vivemos no nosso cotidiano de maneira voluntária.
Agora, com todas essas informações, se desviarmos nosso foco para o turismo, vemos que não é muita coisa que muda, a produção dessa subjetividade’ onde as pessoas são controladas e movidas pelo desejo de comprar, consumir e ter aquilo que lhes é mostrado, com o poder de poucos e o desejo deles, cria-se esse desejo no outro também, essa maquina produtora de subjetividade como o capitalismo, por exemplo, nos ditam para comprar cada vez mais, consumir cada vez mais e no turismo divulgam lugares que se tornam receptor do turismo de massa, onde empresas multinacionais, resorts, invadem cidades e comunidades sem pedir licença e acabam por destruir casas, famílias e fontes de rendas modestas para criar lugares cheios de luxo, onde pessoas cheias de dinheiro irão somente porque é onde todo mundo vai. A cultura e historia desse povo é perdida, problemas econômicos e sociais podem surgir se não houver ligação e interação entre empresas privadas, publicas e a comunidade, pois não se desenvolve, só destrói.
Francisco de Assis
Marcello Gustavo Lima Fagundes Varella

Trabalho de política e desenvolvimento local
Lidar com política e o desenvolvimento, significa lidar com muitas visões do que é política e o que é o desenvolvimento. Podemos dizer que política para muitos é o ato de trabalhar como governante ou representante de um povo em qualquer cargo seja estadual federal ou municipal, porem esta visão é equivocada, assim como também poderiam dizer que desenvolvimento esta ligado diretamente com a globalização e exclusivamente com o aumento da tecnologia para os mais diversos segmentos o que também seria equivocado. A política em si pode ser definida como qualquer ato ou reunião para discutir ou compartilhas idéias e conceitos sejam de grandes ou pequenos grupos, e o desenvolvimento pode ser definido tanto do ponto de vista da globalização tanto um desenvolvimento social local, desenvolver algo uma determinada localidade seja para a expansão perante o global ou a preservação da tradição local.
No caso de políticas ou micro-políticas poderíamos dizer que algo é discutido ou abordado por determinados motivos nos quais esses envolvam uma sociedade ou mesmo um pequeno grupo, isso seria claro como uma visão da ideologia que estaria sendo discutido em questão. A partir do momento que se tem a “idéia” ou opiniões questões a se debater, automaticamente teríamos uma ideologia, por que ela em si esta em todo lugar, porem dizer que tudo é ideologia seria um engano do mesmo sendo que tudo vem de uma ideologia afinal todo conceito desde o mais simples surgiu de um pensamento ou idéia de alguém.
A ideologia é uma junção de idéias e conceitos de uma sociedade visando e estipulando as idéias que devem ser seguidas se traduzirmos a palavra ideologia literalmente significaria estudo das idéias, quando falamos de ideologias estamos falando de conceitos à idéia no sentido um pensamento a se seguir, qual é visão geral sobre determinados assuntos.
Também podemos falar da ideologia com a visão mais no sentindo social ligado diretamente com o trabalho e sua alienação e falar diretamente da ideologia de competência, quando falamos da ideologia de competência estamos ligado com a visão de competência no trabalho que define como competente aquele que tem conhecimentos específicos, e incompetentes os que obedecem a ordens. Não somente isso, mas o próprio Ford ismo e a produção em serie e mais um incentivo a alienação, já que esses em si estimulam o trabalho cego fazendo com que os trabalhadores não entendam nem enxergam nada nem do que fazem.
Quando tratamos da ideologia da competência estamos falando sobre a ideologia invisível já que essa recebeu esse nome por ser controlado por uma força invisível, o mercado, que controla e decide o que deve ser feito em relação a tudo dizendo para a empresa sobre como se comportar ou á própria ideologia que deve ser estipulada ao mundo.
Mas se o mercado controla a ideologia, quem controla o mercado? E se alguma força controla o mercado, que força é essa? Seja como for toda hierarquia piramidal tem o seu pico, mas e se essa força não pode ser bem definida como uma pirâmide? Talvez seja complexa demais para isso. De qualquer forma uma “complexidade” tão grande não seria bem representada de forma tão simples, mas isso não impede que ela possa ser descrita. Quando estamos falando de forças que controlam o padrão geral de todos não seria certo citar um começo e um final, o melhor jeito de representar a força social seria uma rede, ou talvez uma teia, ligando tudo e todos. Essa rede estaria não somente por traz de cada vontade e desejo de cada pessoa como uma maquina desejo, como também estaria controlando os interesses e objetivo de cada um, fazendo assim com que o todo se beneficie. Mas se faz com que o todo se beneficie isso não é bom? A questão não é ser bom, mas talvez me arriscaria a dizer ser de verdade, se tudo que quero penso sinto vem de uma força que controla meus desejos e vontades assim como as vontades de todos então, o que sou de verdade? Será que sou somente um aglomerado de desejos que me foram induzidos? Essa rede funciona como uma ligação de poder que esta por traz de tudo, sempre lidando com estímulos de certo e errado vontades e desejo. Mas uma rede como essa sempre permanece inalterada? Não, conforme o modo em que ela esta fica em uma situação estável demais e parada em determinada “ordem” essa ordem inevitavelmente acaba se desorganizando e trazendo o caos fazendo com que seja obrigado a haver uma organização. Mas porque isso acontece? Seja o que for quando algo esta muito parado de um modo ou outro acaba se modificando, se as pessoas ou intelectuais que estão no poder vem que não a mudanças, inevitavelmente tendem a desorganizar e puxar tudo que esta errado para poder mudar e ai sim trazer a ordem de modo mais eficaz, porem só uma cabeça bem feita e não uma cabeça cheia pode entender que isso deve acontecer. O que é cabeça cheia e cabeça bem feita e qual é a diferença? Uma cabeça cheia é aquela que possui muita informação porem não entende pra que ela serve não sabe com usar ou por qual motivo usara, só sabe que ela pode o ajudar de algum jeito porque sempre ouviu que é bom saber muito. Uma cabeça bem feita não se nota por quantidade e sim por qualidade, mesmo não tendo tanto informação pode saber pensar identificar problemas e solucioná-los com muito mais facilidade entender questões e saber sempre o assunto que se esta sendo discutido. A cabeça cheia é bem feita por quem controla conceito e opiniões (não por si mesma), a cabeça bem feita é cheia de suas opiniões (vontades próprias). Uma cabeça cheia é dominada, uma cabeça bem feita domina, uma cabeça cheia recebe informação, uma cabeça bem feita aprende, uma cabeça cheia ouvi um problema, uma cabeça bem feita entende o problema, uma cabeça cheia sabe o que seu mestre quer ensinar, uma cabeça bem feita sabe o que deve aprender, uma cabeça bem feita pode ter as mesmas informações de uma cabeça cheia, mas uma cabeça cheia não pode forma opiniões como uma cabeça bem feita.
Se vimos que a um poder que influencia tudo e todos então, quem comanda esse poder? A visão dos intelectuais no poder se trata de que poucos que são denominados com mais capacidades que os outros são colocados no poder para ficar e representar os que não têm capacidade de exercer suas próprias vontades, esses poucos que deviam representar muitos e demonstrar suas vontades a esses muitos, porem o que acontece é que poucos estipulam e decide o que muitos devem querer. Os intelectuais no poder não somente representam como decide para os outros, formando como todos devem pensar e escolhendo o que a maioria deve querer (a maioria não tem capacidade de pensar sozinha e precisa de alguns pra pensar por ela).
Nesse jogo de poder e de manipulação de poder, os que não são esses poucos que decidem pela maioria se tornam alienados e ficam sujeitos a vontade do todo como marionetes em um grande teatro, e no caso as cordas são tudo aquilo que prendem eles a suas visões limitadas e seus mundinhos pequenos, estar em um mundo aonde tudo é mastigado e pronto só pra você engoli e onde tudo você é obrigado a engoli mesmo sendo útil ou inútil, o fast food de informação conceitos prontos.
Ter uma boa mente para lidar com o que se passa é fundamental para qualquer pessoa que não queira ser simplesmente manipulada pelo sistema, mesmo sabendo que a mídia a tecnologia as informações em geral nos manipulas para “pensarmos do jeito que deve ser pensado” ou para “cobiçarmos aquilo que deve ser cobiçado” e seguir o padrão geral de todos não significa que devemos sujeitar nossa mente a vontade alheia.
Se prenderem nossos braços e acorrentarem nossas pernas ainda podemos ser livres em nossa mente, mas se prenderem nossa mente, ai não seremos nada.
Por Clebson Marcelo Cordeiro, ll TUR-FAIBI.

POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO DO MUNDO.
Ideologia da competência é a forma da burguesia estar no poder, como em Intelectuais e o Poder, quando os patrões e os poderosos deixam os revolucionários fazerem um movimento revolucionário, porém quando é atingido o grau desejado(de reforma), é abafado e o poder retorna as mãos de quem o detinha anteriormente, ou troca-se de dono, pois o povo pode não gostar deste ou aquele no poder, mas mesmo assim ele elege alguém para representa-lo, visto que o povo não gosta de estar no poder.
Então desta maneira, quando se tem uma ordem relativa, gera-se uma desordem, para organizar-se novamente instaurando a ordem, que vem logo a desordem, reorganização, desordem, esta é uma situação cíclica do caos e ordem.
O poder esconde as vozes das massas, para ele o que interessa é somente o fato de não ser “os sem-poder”, mesmo não sabendo exatamente de onde ele vem, sabemos quem os sente de forma mais truculenta, com a sua mão pesada, então podemos dizer que a minoria se elege a “sociedade de controle”, mostrando assim uma forma de poder, o consumismo.
Este consumismo não apareceu do nada, ele foi inventado, moldado e com uma metodologia aplicada, a do marketing, forma que fez com que a visão do ser humano fosse manipulada para vislumbrar o consumo, forjando um pensamento de que ao comprarmos algo, estaríamos indo no caminho da felicidade, aumentaríamos a nossa auto-estima, engrandeceríamos o nosso ego. Essas metodologias foram aplicadas na mente da maioria das pessoas, fazendo que o consumo seja uma forma de vida, seriam rituais, quase uma regra, mas para isso as coisa teriam que serem descartáveis, ter um fluxo rápido, então podemos verificar duas situações: a obsolescência planejada (onde os produtos são feito com um prazo para serem descartados) e a obsolescência perceptiva (poderíamos exemplifica-la como o modismo).
Neste caso podemos dizer que a subjetividade de cada pessoa foi moldada para atender alguns objetivos, e estes são de um tipo de poder, aplicados por organizações com o consentimento dos Estados, uma produção da subjetividade.
Quando foi elaborada esta teoria, que não se importava com os setores adjacentes, surgia também uma outra teoria, a dos sistemas, esta mostra que tudo está interligado, tudo é um rizoma, mas para o poder importava apenas o lucro não importando com o grupo de sistemas.
Nesta teoria podemos observar a ligação dos ecossistemas, onde não existe uma hierarquização dos setores, seja qual for, nem se tomando como paradigma, pois nunca há um rizoma, mas rizomas, na medida em que o paradigma fechado paralisa o pensamento por meio de especializações, focando em algo somente.
Já com esse conceito, estamos observando a necessidade da procura constante do saber, de ser ativo, não aceitar por aceitar, utilizar-se do já conhecido para resolver novos problemas.
A educação para um rizoma não acontece de um dia para o outro, é necessário uma persistência muito grande, temos que fazer que os jovens educandos tenha uma cabeça bem feita, essa cabeça bem feita começa com a curiosidade, uma aptidão interrogativa, o aprender a aprender, não ficar somente com o que está pronto, buscar o novo, saber como as coisas interagem, transpõem-se uma sas outras.
Esses novos aprendizes terão que visualizar os sistemas, ver o sentido de suas organizações, só assim que eles verão as ligações dos conhecimentos, pois se o todo é feito de partes, ele não é simplesmente a somatória delas, o todo é muito mais que isso, ele é uma interdependência, transdependência delas, é algo que tem uma complexidade enorme, ela tem raízes que ligam tudo a todos.
Já disse um sábio, que nós seres humanos não usamos mais que dez por cento de nossa cabeça animal, portanto existe um enorme caminho a percorrer no sentido do entendimento dos rizomas.
Quando nos especializamos muito, vamos ao âmago das coisas, estamos deixando de ver o entorno das coisas ou situações, vemos somente o que nos interessa e deixamos de lado muitos detalhes que são importantes, essa ideologia da competência, está sendo nociva para o mundo, temos que nos atentar as necessidades da natureza.
Essa especialização foi bem aplicada em épocas passadas, ela ajudou a entender, desbravar situações antes não compreendidas.
A idéia mecanicista repara o que quebrou, e não procura saber o porquê quebrou, ela atua de forma intervencionista e não prevencionista, ela é alopática, atua nos efeitos e não nas causas.
Desse modo ela pode resolver uma parte, mas ao mesmo tempo, ela está subvalorizando outras, mas os sistemas são interativos, o que afeta um, vale para todos, ou pelo menos aos adjacentes.
Para se fazer um bom desenvolvimento, termos que atuar no sistema e não em sua parte, a vida social de um indivíduo, está intimamente ligada a sua educação, situação financeira, as suas crenças, as suas atitudes entre outras.
Este é o rizoma, todos dependentes dos outros, é uma relação de conexões, de constantes fragmentações, constantes transformações, de criatividade, criações; e estas podem ter duas possibilidades, para um desenvolvimento sustentável ou não.
Há um fomento para o aumento do poder, da concentração deste, e que as organizações(firmas) é quem dá as ordens no mundo capitalista, priorizando-as, e deixando de lado os seres vivos, a natureza.
Estes agenciadores maquínicos, utilizam de uma servidão forçada do homem e do planeta para os seus objetivos, utilizam-se das mídias para intitular que nas compras as pessoas ficarão felizes, mas a exploração do homem pelo homem, e do planeta pelo homem, é limitada, os recursos naturais são limitados, mas para as pessoas está ocorrendo um direcionamento.
Esta direção é evidente nas organizações, não emprega-se uma hierarquização, ela está sendo mais lateral, isso ocorre para levar as pessoas a se sentirem como sendo o dono dela(forma quase invisível de exploração), o trabalho em equipe, para visar somente a produção(veloz e contínua),levando o desemprego como sendo uma arma do patrão, contra os funcionários.
A inversão do trabalhador a empregado e depois colaborador, gera uma ilusão de que eles não são mais a força de trabalho, e sim participantes de uma comunidade(equipe) com objetivos mútuos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em suma, estamos vivenciando muitas situações, o planeta é escasso, ele tem uma limitação em nossa época, mas ele é vivo e se o destruirmos, ele cobrara o preço da humanidade, mas ele se reorganizara.
As especializações são importantes, mas sem uma visão do todo, ela pode tornar-se perigosa, tanto como um câncer.
As organizações são poderosas, mas quando irão dar conta que, sem pessoas para comprar os seus serviços ou produto, elas não existirão mais.
A corrida já começou, a muito tempo, os humanos estão achando que são as lebres, porém o planeta é uma tartaruga, lenta mas constante.
“O homem não evolui no planeta, e sim, evolui com o planeta”.

conexão ?

Estou aqui em casa diante do meu PC debaixo do meu cobertor aproveitando o friozinho e quebrando minha cabeça ( “ penso logo existo “ Descartes ) para conseguir escrever o trabalho proposto pelo querido professor Fernando ( professor agente social e emissor e produtor de idéias, fala se um pouco desses agentes no texto “ A Ideologia da Competência” de Marilena Chauí ) que nos pediu carinhosamente para que produzíssemos um texto de duas paginas escrevendo sobre a conexão do Turismo com os textos da nossa pequena apostila, conexão que no caso me faz lembrar do texto que fui lendo durante minha caminhada matinal ao meu serviço texto nomeado de “ Rizoma “ de Félix Guattarri e Gilles Deleuze , que explica sobre a metáfora do Rizoma que remete para a multiplicidade e possui seis princípios básicos 1) Principio de conexão: todos os seus pontos estão conectados a qualquer outro. 2)Principio de heterogeneidade: composto de partes diferentes. 3)Principio de multiplicidade: o rizoma é multiplicidade que não pode ser reduzida a unidade. 4)Principio de cartografia: pode ser mapeado, cartografado e tal cartografia mostra que ele possui entradas múltiplas,ou seja pode ser acessado de diversos pontos. 5)Principio de ruptura assignificante: não possui nenhum processo de significação, de hierarquização. 6) Principio de decalcomania: pode ser copiado mas se colocar uma copia sobre o original nem sempre garante uma sobreposição perfeita.
Voltando ao Turismo seu estudo é uma área de recente desenvolvimento dentre as ciências sociais aplicadas. No Brasil os primeiros cursos superiores na área sugiram no início da década de 1970, destacando-se aqueles criados na antiga Faculdade Anhembi Morumbi e na Universidade de São Paulo, e também o da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), sendo turismologo o termo utilizado designar o estudioso ou especialista na área ,determinada informação sobre o especialista do turismo conecta-se no caso com o pensamento de Marilena Chauí que falam sobre a “ Ideologia da Competência “ na qual mostra uma divisão entre os que possuem poder poruqe possuem saber e os que não possuem porque não possuem saber ,ou seja na Sociedade Capitalista que vivemos se da mais valor para as pessoas que conseguem freqüentar um curso superior por elas terem conhecimento desmerecendo assim as outras pessoas que não possuem as mesmas condições de ter um estudo mesmo isso sendo no caso culpa também da sociedade que vivemos onde prevalece as desigualdades que muitas vezes é camuflada pelos ideologia do capitalismo, conjunto de idéias e crenças que valoriza o ‘o ter “ nunca “o ser “ , sempre sou melhor porque tenho , sempre posso mais que aquele que não tem, tenho poder sobre os que não tem.
Todo esse papo de Capitalismo e poder daqueles que tem dinheiro me faz um conexão com um outro texto estudado em sala de aula chamado “ Os intelectuais e o poder ‘ que mostra uma conversa entre Michel Foucault e Gilles Deleuze ( o segundo citado no caso o mesmo do texto do Rizoma) nesse texto é falado sobre as teorias que no caso são elaboradas pelos especialistas ,se pesquisa para chegar numa teoria e todas as teorias são certas para o tempo que elas foram elaboradas EX: cria- se uma teoria sobre o Turismo, durante um determinado tempo ela esta certa mas com o passar do anos essa teoria precisa de adaptar para acompanhar o desenvolvimento do Turismo. Outra questão citada por Marilena é a questão do Poder, ou seja de onde provem o poder? Quem possui o Poder ? O que é Poder?, essa questão é muito complexa é, o Poder na verdade esta embutido na cabeça das pessoas que se submetem ao poder da sociedade ou dos governantes que pensam pelas pessoas e dizem como elas devem viver e agir, mesmo que na verdade as pessoas no fundo de suas cabeças já tem as respostas e os conhecimentos de como dirigir as suas vidas, mas quem vai contra o sistema é taxado como louco.
Todos esse assunto e políticas abordados nas apostilas durante a aula possuem uma grande conexão com o estudo do Turismo, pois o Turismo está ligado com as pessoas e seus modos de viver e pensar e agir ,com suas relações familiares e seus grupos sócias cada individuo diferente do outro com seus gostos em particular e com suas próprias crenças regras, desejos, vontades, expectativas, e tudo quanto é política e ideologia mesmo certa ou errada consegue de uma maneira ou outra influenciar o andamento do da pratica do Turismo.


jonathan ivair pekin