terça-feira, 18 de maio de 2010

Entendimento dos Textos .

Suzanik Marcela de Menezes - 2º Ano TURISMO.

A IDEOLOGIA DA COMPETÊNCIA

A ideologia da sociedade moderna, segundo o filosofo francês Claude Leford, sofre mudanças desde meados do século XX.
Ele escrevia que a sociedade burguesa era um pensamento legislador, ético e pedagógico, onde todos participavam da sociedade; família, pátria, empresa, escola, professor, cientista, governantes. Mas a partir dos anos 30 do século XX, começa a ocorrer mudanças no processo social de trabalho espalhando-se por toda sociedade.
O trabalho industrial passou a ser organizado por um padrão chamado Fordismo , onde a imprensa controla desde a produção da matéria prima até o comércio final dos produtos, tendo um controle total da produção.
O Fordismo tinha idéia de que a competição capitalista dependia da qualidade do produto e para isso, era preciso avançar cientificamente, tecnologicamente, financiar pesquisas e possuir laboratório, sendo assim, introduzido uma nova prática das relações sociais, a ORGANIZAÇÃO que:
- estabelece menos eficazes para obter seus objetivos.
- Hierarquia de cargos, onde os mais esforçados, melhores, terão posição social.
- Pessoas competentes para cargos de administração.
- A equipe da organização tem 2 linhas, de montagem ; os que tem competência administra, os menos competentes exercitam as tarefas.
Analisando assim a antiga ideologia da competência tradicional vimos que as idéias impostas eram dos agentes sociais (pai, patrão) e a economia era capitalista, fabricação de máquinas para o processo de trabalho. Hoje em dia as idéias são das chamadas “leis de mercado” e se usa a tecnologia onde a ciência passa a participar diretamente do processo produtivo sendo assim a “gerencia cientifica” onde quem tem poder porque possuem saber, e os que não tem saber não possuem poder; conhecida então como “Ideologia da Competência”.
Essa ideologia se analisarmos em uma visão ampla pode nos causar a sensação de sermos manipulados:
- A televisão nos mostra a tendência da moda, o que comprar;
- Rádio propagandas para consumo;
- Livros de jardinagem, culinária, sucesso no amor;
- Diplomas, universitários, trabalho tem que ser adaptado às exigências do mercado.
Todos esses itens é uma forma de consumo manipulador do mercado, falam que é para melhorar a maneira de viver, mas é mera necessidade de consumo do mercado capitalista apenas para vender e obter lucro dos dominantes sobre os dominados.
Em resumo a ideologia é um conjunto lógico, sistemático e coerente de representações de idéias e valores, cuja função de dividir a sociedade em classes de um lado os privilegiados que possuem condições de consumo e de outro lado os menos privilegiados que não possuem condições tende a acabar, pois querem e lutam para que todos tenham liberdade, humanidade, igualdade.
Enfim, não temos ao certo como definir a ideologia, ela não tem uma história e sim fábrica uma história imaginária da classe dominante sobre os dominados (livros da escola, filmes...), onde é sempre uma historia narrada do ponto de vista do vencedor e nunca do perdedor. Quem é o que pode derrubar, a ideologia são somente formações de praticas políticas nascida dos explorados e dominados, suas versões, chamados de críticos da ideologia, onde poderemos ver o que realmente há desigualdade social, exploração econômica, dominação política, exclusão cultural. Ver como realmente é e não como os dominantes os manipuladores querem que o vemos.

RIZOMA
Tendo como exemplo o paradigma arborescente (Rizoma) onde os galhos crescem dão folhas e frutos, mas sempre enraizados no tronco da árvore. Assim é o nosso conhecimento, um saber hierarquizado, onde somos manipulados pelas raízes, um conhecimento já produzido.Mas até mesmo a Rizoma (raízes|) tem dois lados; fechado (paralisa) pensamento, e o aberto (prolifera) pensamentos.
O rizoma é rígido por 6 princípios básicos:
1-) Conexão – As relações entre os pontos devem seguir uma ordem intrínseca ( própria) ou obedecer a hierarquia;
2-) Heterogeneidade – mistura de saber ou hierarquias;
3-) Multiplicidade – múltiplos ou são reduzidos a unidade;
4-) Ruptura Assignificante – está sempre sujeito as linhas de fuga que apontam para novas e insuspeitas direções;
5-) cartografia – uma riqueza geográfica pautada em uma lógica do devir, da descoberta de novas facetas ou cópia reprodução;
6-) Decalcomania – cópia, reprodução, idéias mecanizadas ou degenera, prolífera.
Sabendo os 2 lado do Rizoma fechado e o aberto sabemos qual a linha seguir podendo encontrar a transversalidade.
A transversalidade surge ainda no principio dos anos 60 por Felix Guattari ligadas as questões da terapêutica institucional. Descrição feitas pelos organogramas de uma estrutura piramidal (onde analisavam o que os chefes, subchefes e o povo em geral) o que acontecia com os dominantes e também os dominados , analisando a transversalidade podemos ver as vária áreas do saber construindo uma visão ampla e não mais mecanizada.
Uma globalização com uma história sem fragmentação, com possíveis multiplicidades dos saberes.

OS INTELECTUIAS E O PODER

Dois intelectuais conversam sobre o poder m Michel Foucanlt e Gilles Delenze, onde dão suas opiniões.
Tudo o que pensamos e fazemos tem que partir de uma teoria voltada a pratica. Como vamos entender algo sem vivenciá-la. Nenhuma teoria pode-se desenvolver sem encontrar uma espécie de muro e é preciso a pratica para atravessar o muro.
A teoria é como uma caixa de ferramenta é preciso que sirva que funcione. A teoria é contra o poder, muito que estão nesse poder fala pelos outros, não segue a risca o que é certo, um grupo de exploradores, onde os dominantes fala pelos dominados, que seria a hierarquização. Precisamos da conversão “teoria” onde as pessoas falarem por elas próprias , talvez não falem por medo de ir contra os poderosos, por ser punidos da falar a verdade .
O reformismo ainda ficou sequela em muitas sociedades, comparadas a prissões, onde temos que cumprir ordens, como ainda no tempo da Ideologia burguesa, onde quem tem saber tem poder e quem não tem o saber não tem poder, era dos dominados e dos dominantes.
Muitos jornais, meios de comunicação passa para a população o que é conveniente para o poder e nunca a verdade.
Muitos grupos lutam contra o poder, o racismo, preconceitos, como os sem terras, homossexuais... Mas mesmo dentro desses grupos que lutam contra o poder existe o chefe, quem da às ordens, quem lidera o poder.
Quem se dá a generalidade das lutas é o próprio sistema de poder, todas suas formas de poder e aplicações. E não se pode tocar em nenhum ponto de aplicação do poder sem defrontar com estes conjuntos difuso, espalhado, querendo explodir a partir de pequenas reivindicações. Temos que ter uma teoria, lutar por quê? E não apenas lutar para ter o poder.

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