sexta-feira, 2 de abril de 2010

A IDEOLOGIA DA COMPETÊNCIA

Carolina Sumiko Tanaka.

A ideologia começa a surgir com a divisão do trabalho social, que traça distinção entre o trabalho manual e o trabalho intelectual. A produção de idéias, de representações, da consciência, esta, de início, diretamente entrelaçada com a atividade material e com o intercâmbio material dos homens, como a linguagem da vida real, em outra formulação, não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência. Uma das manifestações ideológicas mais relevantes se dá com relação aos interesses. Os indivíduos têm como interesses mais imediatos e mais relevantes os particulares ou referentes a si próprios. Hoje em dia, a ideologia na organização é que para ser eficiente, é necessário que o indivíduo suba de cargo e tenha mais poder para ter o poder de mando. Na gerencia cientifica, a divisão do trabalho entre os que possuem poder por possuírem o saber e os que não possuem poder por não possuírem o saber.
A ideologia é tudo aquilo que nos é imposto pela sociedade por imaginação, por pensamentos, a ideologia da submissão. É necessário que auto avaliemos, para assim termos o nosso próprio ideal de vida, fazendo a mudança e não ficarmos ditados no que fazer ou não fazer.
Um exemplo pertinente:
Imagine uma diretoria anunciando que “se continuar a greve, as pessoas irão morrer nas ruas por falta de ambulâncias”. Isso pode ser verdadeiro, ao contrário do que afirmar que eles irão morrer de tédio por falta de jornais; mas um operário grevista poderia, não obstante, considerar o porta¬ voz uma pessoa desonesta, já que o valor da observação é, provavelmente, “voltem ao trabalho”, e não há razão para supor que isso, dadas as circunstâncias, seja a coisa mais sensata a se fazer.

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